quarta-feira, 28 de março de 2018

BRT's ...

E, hoje - véspera do aniversário de Curitiba - foi inaugurado mais um serviço no modal BRT da cidade: O Ligeirão Santa Cândida < > Praça do Japão.


Dando continuidade a implantação de linhas EXPRESSAS/RÁPIDAS nos eixos principais que cortam a cidade, a prefeitura deu início a operação desta mais nova modalidade em nosso sistema. 


Utilizando o mesmo itinerário da linha paradora Santa Cândida < > Capão Raso, esta nova linha RÁPIDA terá somente oito (8) paradas entre o terminal Santa Cândida (Norte da cidade) e a Praça do Japão (Estação Bento Vianna/Centro).  Com isso, de igual modo ao que ocorre nas outras duas linhas ligeiras já existentes (Boqueirão e Carlos Gomes < > Pinheirinho) propicia uma opção de viagem mais rápida sem a necessidade de parada em outras estações no trecho.


Obviamente, da mesma maneira que ocorreu com a implantação das outras duas linhas, será necessário um período de adaptação e correção de problemas, por conta de ajustes operacionais, técnicos e logísticos. Para isso, a prefeitura pede um pouco de paciência dos usuários, o que é normal na implantação de novos serviços.

Com o sistema de transportes não seria diferente.

Terminal Santa Cândida (Curitiba/PR)

Juntamente com a nova linha, a prefeitura inseriu também novos bi-articulados Volvo/Marcopolo de última geração. Ônibus novinhos em folha!

Com isso, Curitiba se mantém no caminho certo como precursora do sistema BRT no mundo lá na década de 1970 com Jaime Lerner. 

BLOG: Curitiba não possui um modal sobre trilhos, e assim sendo, o BRT assumiu na nossa cidade o papel de um sistema principal, arterial, e que o povo curitibano assimilou e convive bem até hoje, com um carinho muito especial. A cidade é amplamente dependente dos "vermelhões" e "azulões" - bem como dos ligeirinhos, e dentro de uma certa normalidade, o grau de vandalismo é até contido. As manutenções são aceitáveis e a frota é renovada dentro da possibilidade. Exemplo disso, é o teste que está sendo feito com o bi-articulado Scania/Caio (imagem abaixo).


Como o desgaste dos ônibus e mobiliários aqui em Curitiba se dá mais pelo seu próprio tempo de uso, e não diretamente pelo vandalismo, muitos modelos de ônibus conseguem ter uma vida útil mais longa na cidade.

A única coisa que acredito, é que a cidade já merecia um mobiliário de estações melhor - como os existentes em outras cidades do país (como RJ e BH) e no mundo, além de um estudo aprimorado e sério para melhorar o fluxo e deslocamentos nas canaletas exclusivas, principalmente no tocante aos sinaleiros. Os sinais e cruzamentos atrasam muito a operacionalidade e tiram aquilo que seria um grande trunfo do sistema BRT de Curitiba: Uma velocidade operacional maior e quase similar com alguns sistemas metroviários.

Propaganda da época de implantação do "Ligeirão Boqueirão"

Nota: Como resido no bairro (Boqueirão) e trabalho no centro, sou um exemplo tácito - como diversas outras pessoas que deixam o carro em casa e se deslocam para o centro de ônibus. O Custo-benefício é enorme: Economia de valores em estacionamento, combustível, e stress no trânsito.

Mas, em se falando de Brasil, infelizmente nem tudo são flores. No Rio de Janeiro, minha saudosa terra natal, o BRT da cidade está sangrando e definhando, rumando fatidicamente para o seu fim...


Esta imagem acima argumenta por si só. Um grupo de articulados MegaBRT da Neobus abandonados, em total estado deplorável (ferro-velho!) na garagem da Pégasus, uma das viações participantes do consórcio BRT-Rio.

Inaugurado em 2012, como uma das obras "vedetes" do pacote da cidade para Copa do Mundo e Olímpiadas, foi a "pérola da coroa" e um sistema perfeito por um bom tempo. Recebeu, inclusive, diversos prêmios na sua categoria.


A primeira malha do sistema - TransOeste - que faz a ligação da Barra da Tijuca com o bairro de Santa Cruz chegou com modernidade, conforto, rapidez.

Ou seja: Tudo que um bom sistema BRT propõe.


O Camisas & Manias em visita à sua terra natal aproveitou para conhecer o sistema (veja a matéria/post na época clicando AQUI ou na imagem abaixo), e realmente era de "cair o queixo" com ônibus novinhos e mobiliário dos terminais e estações de primeira!


Muito embora, já naquela época, eu já haver presenciado vandalismo e evasões - já em 2012!

Confesso que fiquei preocupado, mas, nada que tirasse a promessa do sistema. 

Bem... Até as Olimpíadas, o sistema se manteve, com problemas usuais de lotação, e outros - mais ainda assim, outros trechos - TransCarioca e TransOlímpica foram construídos e entregues.


Mas aí... Sempre tem um "aí" né? ... Mas, aí pessoal, tudo passou: Copa foi-se; olimpíadas veio e se foi... E com elas, foi-se também o interesse por parte dos governantes (e a explosão da crise!) no sistema. Afinal de contas, o sistema tinha feito seu papel de "tapar o buraco" e permitir a realização dos eventos no país e na cidade. Alguns fatores estão sendo determinantes para o seu fim precoce:

- Falta de investimento em melhorias, segurança e manutenção de ônibus e mobiliários.
- Total falta de um estudo detalhado pelos técnicos e engenheiros em mobilidade nas áreas de implantação e situações de risco. Ex: eixo Campo Grande - Santa Cruz (Cesário de Melo).
- Alguns usuários sem preparo ou educação para utilização desse sistema.
- Empresas operadoras do consórcio em crise financeira, sem repasses e sem ajuda do poder público para manter o padrão de excelência serviço.
- Violência em trechos (grande maioria!) do BRT; Vandalismo exorbitante e domínio de milícias e tráfico em algumas estações, inclusive com ameaças à motoristas e operadores do sistema. Assaltos e agressões constantes dentro de ônibus e estações.
- Falhas pontuais em horários e disponibilidades de linhas, tornando o sistema deficiente e cansativo aos usuários de bem.


Enfim, uma triste junção de fatores vem contribuindo para que um sistema que seria de vital importância para o deslocamento diário de cariocas esteja definhando.


Estas imagens atuais do sistema mostram perfeitamente o CAOS que se instaurou no BRT do Rio de Janeiro.


E quem vai acabar pagando por isso é a parcela honesta, trabalhadora e boa índole da população carioca que tanto carece de serviços melhores, de um transporte de qualidade e digno. Muito embora, seja ressaltado aqui, uma grande "fatia" da culpa acaba recaindo no "colo" de boa parte de pessoas que não possuem vínculo de vida em comunidade, de sociedade e civismo. A educação, aqui, faz toda a diferença também. Muitas das imagens deste post, infelizmente, mostram isso.


O eixo TransBrasil está em obras - numa velocidade "tartaruga" - e acredito que não vai ser terminada tão cedo (se for terminada...).

O consórcio BRT tenta "heróicamente" manter o sistema funcionando, mas a cada dia que passa isso se torna uma enorme epopéia...


Acho, sinceramente, que ninguém no trecho da Barra da Tijuca está com saudades dele:

Mas, se algo de muito concreto não for feito, este cenário deverá retornar... #ficaadica!

Um Brasil, dois BRT's e duas realidades tão diferentes.

Grande abraço, e lembrem-se: Outubro está chegando.

domingo, 25 de março de 2018

Rapidinhas C&M - 25032018

Oi, gente!

Com um tempinho pra ver o que anda rolando na web, com relação à novidades no mundo das camisas, algumas coisas me chamaram a atenção...


1 - Novos uniformes do LONDRINA para 2018/19

O tubarão e sua parceira de longa data - Karilu - lançaram os novos uniformes para a temporada 18/19 com ênfase na disputa da Série "B" do brasileirão:


BLOG:

Sem novidades aparentes, com a camisa titular parecidíssima com a anterior, só a camisa nº 03 é propriamente nova, com a utilização de tons de azul mais escuros, e um box para o patrocínio master da Caixa em preto.

2 - Seleção dos Estados Unidos, by Nike


BLOG:

Por vezes sou um crítico da "vírgula" nas criações de camisas, mas, neste caso específico da seleção do "Tio Sam" - que muito embora não estejam na copa da Rússia - tenho que exclamar: - Very nice, guys!!! 



Com um desenho igual para ambas camisas ( I e II ), temos um trabalho moderno, vibrante - principalmente na camisa titular, com ótimo aproveitamento das cores da bandeira americana - e com bastante sobriedade e elegância na camisa II. Fenomenal aplicação do efeito "degradê".

3 - Bahia cria concurso para criação de nova(s) camisa(s)

O clube soteropolitano está com um concurso aberto em seu site oficial para que torcedores e adeptos possam criar as novas camisas do clube para temporada 18/19.  


Provavelmente o clube vai criar uma marca própria de fornecimento de uniformes - prática cada vez mais comum entre diversos clubes no país - e está abrindo espaço para a arte criativa da galera. Para participar, deverá ser feita uma inscrição até 03 de abril, através do e-mail concurso@esporteclubebahia.com.br, com nome, RG, CPF e telefone. 

Cada participante só poderá remeter uma (01) camisa de cada modelo. Serão definidas quatro opções de cada modelo para votação popular, que será realizada dos dias 04 a 10 de abril no site oficial.

Os vencedores serão divulgados no dia 11.

O autor da arte escolhida será contemplado com duas camisas oficiais produzidas com sua arte e terá um ano de acesso a todos os jogos do clube, na condição de mandante, para o setor no estádio que escolher.

Atenção: Para a criação dos modelos, o designer terá que se atentar a algumas especificações. 


* * * * *
Grande Abraço e até mais!!!

segunda-feira, 19 de março de 2018

Star Trek - Enterprise

Na condição de ardoroso fã da série Star Trek, não poderia deixar de citar aqui no blog minhas humildes considerações sobre a saga "Enterprise"; que juntamente com "Voyager", são as minhas preferidas. Óbvio que a série original é épica, e como tal, a considero "Hors Concours"...



Enterprise é uma série americana de ficção científica criada por Brannon Braga e Rick Berman que se passa no universo ficcional de Star Trek, criado por Gene Roddenberry na década de 1960.

Foi renomeada Star Trek: Enterprise à partir da 3ª Temporada.

A série segue as aventuras da primeira nave de dobra 5 da humanidade, a Enterprise, dez anos antes da criação da Federação Unida dos Planetas.

Enterprise estreou em 26 de setembro de 2001.

O episódio piloto, "Broken Bow", se passa no ano de 2151, entre os eventos do século XXI mostrados em Star Trek: First Contact e a série original de Star Trek.

A baixa audiência - principalmente após a 3ª temporada -  fez a UPN cancelar Star Trek: Enterprise em 2 de fevereiro de 2005, porém a emissora permitiu a série completar sua quarta temporada.


Gene Roddenberry

O episódio final, "These Are the Voyages...", foi ao ar em 13 de maio de 2005.

Depois de uma exibição de 98 episódios, foi a primeira série de Star Trek depois da original a ser cancelada pela emissora ao invés de ser encerrada por seus produtores. Também foi a última série em 18 anos ininterruptos de novos episódios de Star Trek começando com Star Trek: The Next Generation em 1987.

Temporadas 1 e 2:


As duas primeiras temporadas de Enterprise mostram a exploração interestelar por uma tripulação de uma nave da Terra capaz de ir mais longe e mais rápido do que qualquer outro humano jamais foi, devido a quebra da barreira da Dobra 5.


A tripulação enfrenta situações familiares a fãs de Star Trek.

Enterprise mostra a origem de alguns conceitos que se tornaram muito importantes na história do universo de Star Trek, como as pesquisas do Tenente Reed sobre o desenvolvimento de campos de força e as questões levantadas pelo Capitão Archer sobre a interferência cultural, algo que seria transformado na Primeira Diretriz.

NX-01 Enterprise

Um evento recorrente é a Guerra Fria Temporal, onde uma misteriosa entidade do século XXVII usa os cabal, um grupo de sulibans geneticamente modificados, para manipular a linha do tempo e mudar eventos passados, algumas vezes sabotando a Enterprise e algumas vezes a salvando, os motivos da entidade são desconhecidos. O Agente Daniels, um agente temporal do século XXXI, visita o Capitão Archer ocasionalmente para ajudá-lo a combater os sulibans e consertar os danos à linha do tempo.

Atores e personagens principais:

Nos últimos 90 anos desde Star Trek: First Contact, os vulcanos foram os tutores da humanidade para levá-los, em sua visão, ao caminho apropriado da civilização, muitas vezes retardando o desenvolvimento do conhecimento científico para tenter manter os humanos perto de casa, acreditando que eles são muito irracionais e emotivos para funcionaram em uma comunidade interestelar. Quando a Enterprise zarpa, os vulcanos estão sempre por perto. Isso gera alguns conflitos, em vários episódios Archer e a tripulação reclamam dos métodos dos vulcanos em checá-los.



Com o famoso tema de abertura: "Where My Heart Will Take Me"
Autoria de Diane Warren

Temporada 3:


A terceira temporada viu a mudança do título da série para Star Trek: Enterprise, junto com uma nova versão do tema de abertura. Teve a introdução dos xindi, um inimigo determinado em aniquilar a humanidade através de uma arma que destrói planetas.

A terceira temporada segue um único arco de história, começando com o último episódio da segunda temporada, "The Expanse", onde uma misteriosa sonda faz um rasgo na superfície da Terra indo da Florida até a Venezuela, matando 7 milhões de pessoas.



A Enterprise é chamada para a doca terrestre para ser transformada em uma nave de guerra, com armas mais poderosas e o grupo de elite chamado de M.A.C.O.

A nave viaja por uma área chamada de "Expansão Delphic" para achar o planeta natal dos xindi e impedir um novo ataque a Terra.

A tripulação descobre em "Azati Prime" que os Construtores de Esferas, uma espécie transdimencional, possuem a tecnologia que os permite examinar linhas do tempo alternativas. Os Construtores de Esferas sabem que no século XXVI a frota da Federação, liderada pela Enterprise-J, vai atacá-los e derrotá-los.

Eles querem que os xindi destruam a Terra na esperança que isso pudesse deter a formação da Federação. Entretanto, no final da temporada, "Zero Hour", eles conseguem derrotar os Construtores de Esferas e destruir a arma xindi. Eles também conseguem retornar da Expansão para o espaço normal.

A temporada termina com a Enterprise sendo misteriosamente transportada para a II Guerra Mundial. Algo que é resolvido em "Strom Front", partes I e II.
Temporada 4 (Última):
A temporada estreou em 8 de outubro de 2005, com o episódio "Strom Front" e no dia 15 com sua segunda parte, "Storm Front, Part II".

Os episódios encerram o arco da Guerra Fria Temporal, que se mostrou impopular entre os espectadores nas suas primeiras temporadas.



O arco dos xindi foi encerrado no terceiro episódio, "Home", que lidava com as ações questionáveis do Capitão Archer na missão da Expansão. O tema geral da temporada voltou a ser o foco no conceito de prequela da série, com muitos episódios fazendo referência aos temas, conceitos e personagens de séries anteriores.

A quarta temporada viu Brent Spiner (Data de Star Trek: The Next Generation) como o cientista Dr. Arik Soong, ancestral de Noonien Soong, criador de Data, em um arco de três episódios onde no final Soong abandona seu conceito de melhorar o homem para trabalhar na criação de formas de vida artificiais, uma alusão a criação de Data.



Os episódios de Soong, mais tarde, criaram o arco onde os klingons tentam melhorar sua espécie através das pesquisas de Soong. Isso dá uma explicação do porque os klingons da série original possuem testas lisas e um visual mais parecido com os humanos do que nas outras séries.



A temporada também lidou com as discrepâncias entre os vulcanos da série original e aqueles mostrados em Star Trek: Enterprise. No arco da Guerra Civil Vulcana, a subversão romulana no Alto Comando Vulcano leva a uma divisão de um grupo de vulcanos que se opõe as ações do Alto Comando, acreditando que elas vão contra os ensinamentos de Surak. Após esse arco, os vulcanos passam por transformações culturais que os levam a serem os vulcanos da séries anteriores.

Houve também um episódio em duas partes, "In a Mirror, Darkly", se passando totalmente no Universo Espelho, popular desde a série original com o episódio "Mirror, Mirror".


I.S.S. Enterprise - Na sua versão "mirror"

Os episódios mostram uma tripulação da Enterprise quase bárbara tentando recuperar uma nave do universo principal de Star Trek, a USS Defiant, vista no episódio "The Tholian Web".



Os romulanos também tiveram problemas. Em uma conferência diplomática no planeta Babel, os romulanos usam naves com emissores holográficos para criar problemas entre os andorianos e os telaritas. Isso coloca as duas espécies a beira de guerra e, quando é descoberto que eles eram romulanos, Archer cria uma aliança, similar com a Federação, com os vulcanos. O arco de três partes teve as piores audiências de toda a série, levando a UPN cancelar a série em 2 de fevereiro de 2005.



O cancelamento da série foi anunciado antes do último episódio ser escrito, permitindo que os roteiristas criassem um final para a série: O episódio final, "These Are the Voyages...", foi ao ar em 13 de maio de 2005 e foi um dos mais criticados episódios da história da franquia de Star Trek. A crítica se focou na premissa que essencialmente reduziu o episódio a uma aventura de holodeck da The Next Generation. O episódio contou com a presença de Jonathan Frakes e Marina Sirtis como seus personagens William T. Riker e Deanna Troi. Desconsiderando os onze anos de envelhecimento óbvio, o episódio se passa durante os eventos do episódio "The Pegasus", de TNG. 




"pitaco" do BLOG:

Fazia muito tempo que eu "namorava" a série pela Netflix e sempre tentava vê-la; acompanhar com tenacidade. Demorou, mas quando iniciei, foi amor cinéfilo que perdurou até o fim da segunda temporada...

Acompanhar os passos do capitão Archer e seus comandados na novinha em folha nave da Terra Enterprise nos confins do espaço se mostrou terrivelmente delicioso. No início, temos certa "raiva" do jeito chato e "irritantemente" vulcano de T'pol, da morosidade do tenente Reed, e uma certa dúvida do doutor Phlox - com aquele sorriso esquisito...



Mas não podemos deixar de notar um certo status de "certinho" e sempre otimista do capitão Archer. Mesmo diante dos perigos mais mortais e iminentes, ele sempre está lá; calmo, impávido, e certo de que algo bom ocorrerá e tudo será salvo. 

Mas para os fã da série (Eu não sou um trekker, ok... Nada contra, mas não sou!) as duas primeiras temporadas são exuberantes e perfeitas! Os episódios estão focados no que a vertente da franquia difere de outras franquias similares: a separação bélica da científica. Sim! "Tiro, porrada e bomba" deixem para Star Wars e Galáctica, entre outras!... Star Trek vem preencher aquela coisa bacana da descoberta, interação entre espécies. 



Mas... - Sempre tem essa bosta! - Mas... Decidem inserir a tal "Guerra Temporal" que acaba com tudo. Destrói todo o encanto! E justo quando as tramas e personagens principais começavam à ser ajustar; como a T'pol que foi mudando claramente entre um episódio e outro, Phlox ficando mais sério e mais envolvido com a trama, bem como o mesmo ocorrendo com Reed, Tucker, Sato e Travis!


O casamento de T'pol abordando uma trama pessoal da série. note-se  cmandante Tucker (já apaixonado) ao fundo, observando...

Daí em diante, f****eu a série, com os episódios entrando num redemoinho de morosidade, chegando a cansar mesmo. A terceira temporada, só teve uma coisa legal: A inserção dos M.A.C.O.S. que na minha opinião, foi uma sacada de gênio para dar uma "liga" à série. E até mesmo para a franquia como um todo! Afinal, não sejamos hipócritas, em um Universo tão vasto, será que a Enterprise só iria encontrar espécies boas? E, para isso, toda nave precisa de uma vertente bélica. Sinceramente, achei de uma idéia brilhante!

Eis, abaixo, episódios que o C&M mais apreciou...:

1.5 - "Unexpected"
Quando Tucker ajuda uma nave alienígena com reparos, um encontro "amistoso" com uma dos tripulantes leva a consequências inesperadas.

1.7 - "The Andorian Incident"
A Enterprise visita um monastério vulcano, descobrindo que ele foi tomado por andorianos.

1.9 - "Civilization"
A Enterprise encontra um planeta habitado parecido com a Terra, onde alguns de seus habitantes estão sofrendo de uma misteriosa doença.

1.16 - "Shuttlepod One"
Enquanto investigam um campo de asteróides, Tucker e Reed são convencidos de que a Enterprise foi destruída e tentam enfrentar a certeza de suas mortes.

2.2 - "Carbon Creek"
T'Pol conta à Archer e Tucker a história de sua tataravó e dois outros Vulcanos que caíram em uma pequena cidade da Pensilvânia em 1957.

2.4 - "Dead Stop"
A Enterprise aporta em uma estranha e automática estação espacial de reparos.

2.8 - "The Communicator"
Durante a investigação de um planeta "pré-dobra", Reed acidentalmente deixa seu comunicador para trás. Quando ele volta com Archer para recuperar o aparelho, eles são capturados por soldados e acusados de serem espiões do inimigo.

2.10 - "Vanishing Point"
Depois de sua primeira experiência com o transporte, uma estranha série de eventos misteriosos faz Hoshi achar que está invisível para o resto da tripulação. 

2.22 - "Cogenitor"
A Enterprise encontra os "vissianos", uma espécie que possui o terceiro gênero dos "cogenitores", que são tratados como cidadãos de segunda classe.

3.6 - "Exile"

Hoshi é contatada por um misterioso telepata, que oferece ajuda à Enterprise em sua missão por um preço.

3.8 - "Twilight"

O efeito da Expansão Délfica deixa Archer incapaz de formar novas memórias. Doze anos depois, ele acorda em uma manhã e fica atordoado ao saber do resultado do conflito entre os humanos e os xindi, incluindo a destruição da Terra e a quase aniquilação da espécie humana.

3.10 - "Similitude"

Durante tentes de motor, Trip é ferido gravemente e fica em coma na enfermaria. Phlox sugere que a única esperança de Trip é a criação de um "simbionte mimético"— um clone.


3.11 - "Carpenter Street"
Archer e T'Pol viajam de volta no tempo para deter "repitilianos xindis" em uma Detroit do século XXI.


3.16 - "Doctor's Orders"
Para atravessar uma grande região do espaço com anomalias subespaciais em segurança, Phlox deve colocar o resto da tripulação em êstase e sozinho pilotar a Enterprise.

4.10 - "Daedalus"
O inventor do transporte vem à bordo da Enterprise para um experimento, que não tem intenções tão claras assim...


4.18 e 4.19 - "In a Mirror, Darkly" e "In a Mirror, Darkly - Part II"
No "Universo Espelho", o Comandante Archer se amotina contra o Capitão Forrest para poder capturar uma nave do futuro (USS Defiant) no espaço toliano.


Cena do episódio "In a mirror, darkly - Part II"

Ainda, no "Universo Espelho", a destruição da Enterprise deixa a tripulação presa à bordo da USS Defiant, uma nave de um universo paralelo onde um corpo governamental chamado "Federação Unida dos Planetas" reina, inspirando T'Pol a falar contra a tirania do Império da Terra.



Ressalto que as temporadas 1 e 2 foram as mais coesas e atrativas, com roteiros bacanas e histórias com o "sangue" Star Trek. Ainda assim, alguns episódios contidos nas temporadas fatais (3/4) ainda se mostraram bastante eloquentes e fortes, como visto na relação acima. Um dos mais marcantes, foi "Similitude", pela ótima inspiração e transição roteirística. 



Infelizmente, em determinado momento não foi possível aos produtores manter a série no ar...


Em sua terceira temporada, a audiência da série apenas caía e a ameaça de cancelamento pairava perigosamente sobre Star Trek: Enterprise. Isso, junto com o fracasso de bilheteria de Star Trek Nemesis (2002), lançou uma desconfiança geral em torno da franquia Star Trek.

Apesar de ter sido veiculado que esse era o final da franquia Star Trek, o cancelamento de Star Trek: Enterprise foi seguido de um anuncio da Paramount que eles estavam iniciando a pré-produção do décimo primeiro filme da franquia.

Depois de um começo falso envolvendo Rick Berman com um filme que se passaria depois de Enterprise e antes da série clássica, a Paramount recrutou um novo time de roteiristas e produtores, que no final levou ao lançamento de Star Trek, em maio de 2009. 



Bônus ...:

Vamos falar um pouco de como foi o conturbado e polêmico episódio final de Star Trek: enterprise, "These Are the Voyages...":


Tentado receber alguma ajuda antes de tomar uma decisão pessoal difícil, o Comandante William T. Riker da Enterprise-D observa uma simulação de holodeque da última missão da primeira Enterprise nos dias que precederam o nascimento da Federação, dois séculos antes.

Archer fala com o agonizante Tucker enquanto Phlox tenta salvar sua vida

A morte do personagem foi considerada por críticos e pelo próprio ator Connor Trinneer como forçada e desnecessária.

"These Are the Voyages..." é uma narrativa contada do futuro. Os eventos do século XXII de Star Trek: Enterprise são mostrados através de uma recriação de holodeque durante o episódio "The Pegasus", de Star Trek: The Next Generation.


No século XXIV, o Comandante William T. Riker observa os eventos em volta da criação da Federação Unida dos Planetas, esperando que os eventos do passado o ajudem a tomar uma importante decisão.

Cronologicamente, os eventos do século XXII de "These Are the Voyages..." se passam seis anos após o episódio anterior, "Terra Prime".

Em 2161, a nave estelar Enterprise e sua tripulação retornam à Terra na véspera da assinatura da carta régia da Federação. Depois de dez anos de serviço, a Enterprise será aposentada. O Capitão Jonathan Archer discute o discurso que ele vai dar para os representantes reunidos.

A Enterprise é contatada por Shran, um andoriano que Archer acreditava estar morto. A filha de Shran foi sequestrada por desonestos parceiros de negócios, e Shran pede a ajuda de Archer para resgatá-la. Archer decide ajudá-lo, apesar de T'Pol avisá-lo que eles podem se atrasar para a cerimonia.


Enquanto a tripulação da Enterprise surpreende os inimigos de Shran e resgatam sua filha, os associados de negócios rastream a Enterprise e a invadem na viagem de volta. Para salvar a vida de Archer, o engenheiro Tucker se oferece para ajudar os intrusos, porém sabota os equipamentos. O resultado é uma explosão que permite a fuga da Enterprise, mas fere mortalmente Tucker.

Archer é perturbado por ter de escrever um discurso sobre como suas explorações valeram a pena, apesar da morte de seu amigo, porém T'Pol garante que Tucker teria considerado que elas valeram a pena.


Na Terra, Archer entra no grande salão para dar o seu discurso enquanto Riker encerra a simulação, agora seguro sobre o que fazer.


A tomada final é uma montagem das naves estelares Enterprise enquanto os Capitães Picard, Kirk e Archer recitam o monólogo "Onde nenhum homem jamais esteve".

BLOG:

Ora, se "Enterprise" não tivesse precocemente sofrido com o cancelamento, e seguisse a linha científica e exploratória da franquia, certamente ia figurar como uma das preferidas dos amantes de filmes e séries.


Mas a sua "militarização", a inserção de temas monótonos e confusos ao público como a "Guerra temporal" e algumas escorregadinhas em certos episódios custaram caro.

Ah, em tempo: A idéia de tentar repetir a sensualização no uniforme de T'pol com o famoso uniforme "colado" de Sete de Nove (Voyager) - atuação de Jeri Ryan, aparentemente, não deu certo... - ficou "forçado" e muito "na cara"...

Fazendo uma comparação á grosso modo com a atual história da franquia ST, "Discovery": Creio que pelos comentários, opiniões e diversos tópicos pela rede, a situação poderá se repetir. Ao que tudo indica, o rumo que "Discovery" está tomando não está agradando. Talvez ainda não tenham verificado que Star Trek precisa se enveredar por meios não militares ou bélicos - sem exagero, uma "pitadinha" com a participação de M.A.C.O.S. vez ou outra seria espetacular - mas com centralizações em temas mais exploratórios e científicos.



O amigo aqui do blog que vos escreve, começou à assistir, e sinceramente, deteve-se no "1.9 - Into the forest I go"... e estou tentando retomar a vontade de assistir o resto da temporada. ... Bem, mas isso... Será um outro post... Bem mais para frente...


OBRIGADO por sua VISITA e até a próxima!!!