PARTE 03 – Seção (temática) Malvinas 30 anos
Hoje, o C&M vai
mostrar algumas das miniaturas que compuseram a seção temática na exposição:
Guerra das Malvinas (30 anos).
Caças argentinos Dassault-Breguet Mirage III
Guerra das Malvinas: A
Argentina utilizou seus Mirage III EA & Dagger's durante a Guerra das
Malvinas (1982), para missões de ataque anti-navio e combate aéreo.
McDonnell Douglas A-4 Skyhawk da FAA
O McDonnell Douglas A-4
Skyhawk é um avião de ataque naval especialmente desenvolvido para operar a
partir de porta-aviões. Desenvolvido nos anos 1950 para a Marinha dos EUA, o
pequeno, econômico, mas versátil Skyhawk continua em uso em diversas forças
aéreas do mundo.
Imagem: Perfil de um A-4C Skyhawk da Fuerza Aerea Argentina (semelhante à miniatura exposta acima)com um dos esquemas
de pintura adotados por estes aviões durante a Guerra das Malvinas.
(Fonte:
Malvinas/Falklands - Perfis de Aviões).
Pela Força Aérea e Marinha Argentinas, o A-4 teve destacado papel na
Guerra das Malvinas. Aeronaves A-4P e A-4Q (A-4B) e A-4C conduziram diversas
missões de ataque durante o conflito do Atlântico Sul, geralmente carregando
bombas e realizando ataques anti-navio. As aeronaves da Força Aérea Argentina
receberam faixas amarelas e posteriormente azul turquesa como forma de
identificá-las como "amigas" perante as baterias de artilharia
anti-aérea argentina estacionadas nas ilhas Malvinas durante o conflito.
Acima: Perfil de dois A-4P
antes e depois da aplicação de faixas para facilitar identificação da aeronave
para baterias amigas em solo.
A Argentina, junto com
Israel, foi um dos maiores operadores do Skyhawk. Desde 1998, uma versão
modernizada conhecida como A-4AR Fightinghawk está operando pela Força Aérea
Argentina. Esta versão está equipada com o radar ARG-1, uma versão do AN/APG-66
do F-16. 36 unidades estão operacionais.
Imagem: Outro perfil de pintura
utilizado pela Argentina nos A-4 nas Malvinas.
A Marinha do Brasil possui 23 exemplares de Skyhawk da versão A-4KU, a
última a ser produzida. Desses, 20 são monopostos (versão A-4KU) e 3 bipostos
de treinamento (versão TA-4KU). Destas aeronaves, cinco monoplaces são
utilizados como fontes de peças.
Os Skyhawk brasileiros
ficam sediados na Base Aérea Naval de São Pedro Aldeia (BAeNSPA) e operam
embarcados no NAe São Paulo(imagem acima).
1ª imagem (Não identificada)... Mas acredito ser um Aermachi MB-326.
Acima: Um modelo FMA IA 58 Pucará.
O FMA IA 58 Pucará (do termo quechua: «Fortaleza») é um avião, bimotor
turbo-hélice, de combate ligeiro de projeto e construção argentina. Desenvolvido
pela Fabrica Militar de Aviones da Argentina na década de 1970, foi utilizado
na Guerra das Malvinas. É projetado para operar em pequenas pistas de terra e
sua missão primordial é de apoio a forças terrestres, combate anti-helicopteros
e missões de contra-insurgência.
Bombardeiro britânico Avro Vulcan
O Avro Vulcan é um
bombardeiro estratégico de grande autonomia fabricado na Inglaterra pela Avro.
Facilmente identificado por suas asas em delta, foi um dos três modelos
do chamado trio mágico da Real Força Aérea, os "V Bombers", sobre o
qual repousou por mais tempo a dissuasão nuclear da Inglaterra. Notável
bombardeiro tático a baixa altura (versão B.2). Não transportava armamento
defensivo.
O Vulcan deixou o serviço
na RAF no início dos anos 80, não antes, porém, de realizar em 1982 sua única
missão de combate real: raides extremamente longos com o código "Black
Buck", quando bombardearam a pista e as instalações de radar de Port Stanley,
durante a Guerra das Malvinas. Durante uma dessas missões, em 3 de junho de
1982, um Vulcan (nº XM597 - FOTO ABAIXO) sofre uma pane hidráulica e não consegue efetuar o
reabastecimento em voo.
Vulcan XM-597. Notem a bandeira do brasil no corpo da aeronave
Para não cair no mar, invade o espaço aéreo brasileiro sendo escoltado por caças Northrop F-5E Tiger II até o Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, onde faz um pouso de emergência, causando um incidente diplomático entre Argentina, Brasil e Grã Bretanha. Após alguns dias retido, o avião é autorizado a retornar à sua base na ilha de Ascensão.
Helicóptero Westland Wessex (HAS.3) ao fundo: caças Sea Harrier ingleses
Cerca de 55 unidades do helicóptero Westland Wessex foram mobilizados
para a Guerra das Malvinas em 1982, embora alguns destes, enviados como
substitutos, só chegrama após do fim das hostilidades. Seu papel principal era transporte
de equipamentos e pessoal e era munido de sistemas de mísseis Rapier e
artilharia defensiva leve.
Em 21 de maio de 1982, unidades do 845º Esquadrão de Wessex HU.5s auxiliou
nos desembarques britânicos em East Falkland. Alguns dias depois, missões de
SAS britânicos foram instalados com a ajuda de Wessex HU.5s, nas montanhas
atrás de Port Stanley.
Wessex em operação nas ilhas de Ascensão (1982)
Seis unidades do 848º Esquadrão de Wessex HU.5s foram perdidos quando o navio
Atlantic Conveyor foi afundado. Um total de nove (oito Wessexes HU.5s e um
HAS.3) foram perdidos durante a campanha das Malvinas.
HMS (R05) Invincible
O HMS Invincible (R05)foi um porta-aviões, líder da Classe
Invincible, da Marinha da Inglaterra. Foi comissionado na Royal Navy em 11 de
julho de 1980. Participou da Guerra das Malvinas e foi desativado em 3 de
agosto de 2005.
Imagens: Duas cenas do Invincible. Na segunda foto (acima), o seu retorno (festivo) do conflito nas
Malvinas.
Permaneceu em reserva até o ano de 2010. O navio foi oficialmente
desmontado em 2011.
* * * * * * * *
Caro leitor deste
humilde blog... Você deve estar, logicamente, se perguntando... E o Sea
Harrier??? O grande protagonista no conflito nas Malvinas??? Pois é... A única
foto que tirei do famoso caça de decolagem vertical é aquela ali de cima, ao
fundo do Helicóptero Wessex. Deixo um gostinho abaixo. Mais para frente vou
fazer um post especial para o Harrier...
O Sea Harrier da BAE
Systems é um caça, de defesa e intervenção de base móvel (geralmente marítima).
Foi o primeiro avião a jato do mundo a decolar e a aterrar verticalmente e foi
criado para a Marinha Britânica (RAF) a partir do Hawker Siddeley Harrier.
Mais?... Não perca em breve no blog...
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