segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Associação Portuguesa de Desportos-SP




Fundação do Clube
14 de agosto de 1920

A Portuguesa surgia da fusão de cinco sociedades lusitanas já existentes: Luzíadas Futebol Club, Associação 5 de Outubro, Esporte Club Lusitano, Associação Atlética Marquês de Pombal e Portugal Marinhense

O pedido de filiação da Portuguesa à Associação Paulista de Esportes Atléticos (APEA) foi deferido no dia 2 de setembro de 1920, mas como não havia mais tempo para a inscrição no campeonato daquele ano, a Portuguesa fundiu-se ao Mackenzie, já inscrito, e participaram juntos do campeonato de 1920.

A Portuguesa-Mackenzie disputou os certames pela APEA até 1922.

Em 1923, a Associação Portuguesa de Esportes desligou-se do parceiro e passou a disputar jogos com sua antiga denominação.

Em 1940 a Associação Portuguesa de Esportes alterou seu nome para Associação Portuguesa de Desportos.


*** NOTA: A Associação Atlética Mackenzie College (escudo ao lado) foi o primeiro clube de futebol brasileiro para brasileiros.

Fundada em 1898 por estudantes do Mackenzie College, era formada apenas por alunos do próprio colégio.



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Rivelino jogou na Portuguesa.

Rivelino com a camisa da Lusa >>>

É verdade que ele atuou menos de um tempo inteiro com a camisa da Portuguesa, mas foi o suficiente para registrar de forma enfática sua "passagem" pela Lusa.

Ele vestiu o manto rubro-verde por apenas 40 minutos.

Foi num jogo contra o Zeljeznicar, da Bósnia-Herzegovina, no dia 6 de janeiro de 1972, na época da inauguração do Canindé.



Estádio(s)
Estádio Doutor Osvaldo Teixeira Duarte
Estádio do canindé


Capacidade: 21.000 pessoas
Inauguração: 11 de novembro de 1956
Proprietário: Associação Portuguesa de Desportos

O Deutsch Sportive, clube da colônia alemã em São Paulo, possuía um imóvel no bairro do Canindé, onde praticava os mais variados esportes.

Mas, com a declaração de guerra do governo brasileiro aos países do Eixo, durante a Segunda Guerra Mundial, começa uma perseguição a clubes das colônias desses países, inclusive a alemã. O Deutsch resolve vender seu imóvel temendo perdê-lo confiscado. 


Por sua vez, o São Paulo Futebol Clube, que resolvera o seu problema com estádio para jogos, adotando ao Estádio do Pacaembu, ainda não tinha um local para treinamento. Comprou então o Canindé em 29 de janeiro de 1944.

Posteriormente, em 1956, a Portuguesa adquiriu o imóvel no bairro do Canindé, do seu proprietário, Wadih Sadi. Este, um sócio do São Paulo Futebol Clube, que comprara o imóvel do próprio clube um ano antes.

No local havia apenas uma pequena infra-estrutura, que incluía: um campo para treinos, um pequeno salão, vestiários e outras depedências de treinamento.

Para que pudessem ser realizadas partidas oficiais no local e atender às exigências da Federação Paulista de Futebol, foram realizadas várias reformas, levantados alambrados e uma arquibancada provisória de madeira. Estas primeiras arquibancadas acabaram conferindo ao estádio o apelido carinhoso de "Ilha da Madeira" — título que, além de ser alusivo à condição da edificação, também se refere à ilha portuguesa.


Com tais características, o Canindé recebeu sua primeira partida oficial em 11 de janeiro de 1956, quando a Portuguesa venceu uma seleção formada pelos rivais Palmeiras/São Paulo por 3 a 2. 


Com o nome de Estádio Independência, o Estádio do Canindé foi inaugurado oficialmente em 9 de Janeiro de 1972, com a partida Portuguesa 1 a 3 Benfica. Nessa inauguração oficial, já contou com arquibancadas de concreto mas sua capacidade ainda era de apenas dez mil espectadores. Em 1979 o presidente Manuel Mendes Gregório rebatizou o estádio com o atual nome de Estádio Dr. Osvaldo Teixeira Duarte.


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Diego Armando Maradona esteve perto de ser jogador da Portuguesa. Em 1975, Diego Armando Maradona foi oferecido por seu empresário, Juan Figger, por US$ 300 mil. A diretoria da Lusa não quis, pois na época o jogador ainda era um jovem menino de 15 anos.



Mascote do Clube
Leão (do Canindé)


Aqui temos uma curiosidade: Até 1994 a mascote lusitana era uma portuguesinha em trajes típicos e tamancos, também conhecida como A Severa”.

<<< "A Severa", antiga mascote do clube.

A portuguesinha, mais antiga e tradicional mascote do clube foi inspirada na cantora de fado Dima Tereza (ou Dina Tereza), também conhecida como A Severa e acompanhou o time desde sua formação até 94.

O nome de Dima Tereza é na verdade Maria Severa Onofriana e, talvez de seu sobrenome tenha vindo seu apelido.

Algumas histórias contam que o nome da mascote rubro-verde, Severa, surgiu na época em que a Portuguesa tinha grandes times e imprimia “Severas” goleadas em seus adversários.

Dima Tereza >>>

Então, em 1994, em uma jogada de marketing que traria para o clube uma imagem mais vencedora, o leão atual tomou o lugar de uma das mais simpáticas mascotes do futebol brasileiro. Essa mudança ainda não é consensual entre os torcedores mais antigos da LUSA.



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Outro famoso jogador que atuou pela Lusa foi Roberto Dinamite.


Dinamite recebeu um convite para jogar pela Portuguesa. O jogador aceitou o desafio e participou do Brasileirão de 1989 pela equipe do Canindé.



Site Oficial do clube


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Considero esta camisa como uma das mais bonitas que tenho no acervo, seja pelo seu template moderno e bastante colorido, com uso da arte invertida de cores nas mangas, o desenho bastante atrativo visualmente e pela aplicação da frase “Orgulho de ser Lusa” na forma de marca d’agua pelo corpo da camisa.

Os detalhes também chamam a atenção, como o selo holográfico de originalidade e a bandeirinha no verso do colarinho.

Escudo muito bem trabalhado e mescla de tipo de tecidos que deixam a camisa moderníssima. 

Porém, não há como não reclamar da falta de “tato” dos patrocínios que podiam ter se harmonizado em cores com o restante do projeto.

O tecido é de boa qualidade, mas é preciso ter cuidado no uso, principalmente na parte do tecido que é "poroso", pois pode desfiar com facilidade. Mas a camisa é belíssima. Acredito que seja (opinião pessoal) parte de uma das coleções mais bonitas que a Lusa já ostentou.

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