Insatisfeito com Dryworld, Flu encaminha rescisão de
contrato
Empresa canadense não paga royalties do uniforme desde abril
e a cota de patrocínio está em aberto desde agosto. Base e time de vôlei ainda usam material da Adidas...
O atraso nos pagamentos faz o Fluminense não só avaliar
como encaminhar a rescisão de contrato com a Dryworld.
Sem receber desde abril
(royalties do uniforme) e agosto (cota de patrocínio), o Tricolor trabalha em
duas frentes: recuperar o atrasado e encerrar a parceria com a empresa
canadense.
A tendência é de que até o final de 2016 o desfecho seja anunciado,
afinal, a direção aceitou ouvir sondagens e conversa com outras fornecedoras de
material esportivo.
A Dryworld assumiu o lugar da Adidas, fornecedora do Flu
desde 1996, em janeiro passado. Começou a vestir o clube de fato em março,
quando a coleção de uniformes foi lançada.
Desde então, os problemas se
acumulam. A principal reclamação vinha sendo apenas em relação à entrega de
materiais, seja para as lojas ou para o uso do próprio clube.
As divisões de
base, por exemplo, vestem Adidas até hoje assim como o time feminino de vôlei.
O Atlético-MG, outro clube da empresa no Brasil, também enfrenta problemas
semelhantes. Já o Santa Cruz desistiu da negociação - o anúncio oficial chegou
a ser feito - e voltou para a Penalty.
Nos últimos meses, porém, a dificuldade
também passou a ser financeira. Na negociação, a Dryworld previu dificuldade de
fluxo de caixa no começo da parceria.
Por isso, o Tricolor aceitou receber
pagamento bimestrais - os valores variam, mas beiram os R$ 600 mil. O contrato
também prevê que, em caso de descumprimento de uma das partes, a outra pode
rescindi-lo. É o que o Flu deve fazer.
As exigências para tal já existem, é uma
questão de notificar a empresa e encerrar a parceria.
Tanto que mudou o
posicionamento no marcado: depois de receber sondagens, aceitou conversar com
outras empresas de material esportivo. Por ora, não houve avanço na negociação. O
contrato de cinco temporadas com a Dryworld prevê a quantia de R$ 13,5 milhões
por ano em verba fixa. No total, com peças e royalties, o acordo ultrapassa a
casa dos R$ 20 milhões anuais.
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