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sábado, 25 de julho de 2020

Star Trek - Lower Decks

Vácuo... Um (1) ano de silêncio.  Peço desculpas de novo...

Mas ainda sigo por aqui... Ainda mais neste ano de 2020, em que se se pese, temos um desafio hercúleo para suplantar. Mas, seguimos na luta, ou ainda como cita aquela animação famosa... -"Continue a nadar... Continue a nadar..."

Procurando algo para falar aqui no blog, me deparei com a estréia para o próximo mês (agosto) de uma nova série dentro do universo Star Trek. Sendo mais direto, uma animação, algo que os fãs do gênero (dentro do universo) não tinham desde de... 1973 (certo?)...

Falo de:


"Star Trek: Lower Decks" estréia em 6 de agosto, apenas na CBS All Access.

Desenvolvido por Mike McMahan (imagem ao lado), criador de "Rick and Morty", "Solar Opposites", "Star Trek: Lower Decks", será uma nova série animada da franquia com duração aproximada de meia hora.

A história concentra-se na equipe de suporte que trabalha em uma das naves - vamos dizer - secundárias da Frota Estelar , o USS Cerritos, em 2380.

Os protagonistas: Alferes Mariner, Boimler, Rutherford e Tendi.

Resumidamente: precisam cumprir com seus deveres e também com suas vidas sociais (cotidianas), muitas vezes enquanto a nave está passa por variadas situações.


CeM ... Sempre fui muito adepto da franquia. Gosto de sua abordagem mais científica nos contatos e com as "pitadas" de ações quando necessárias.

Minhas preferidas foram Voyager e Enterprise.  Na verdade, todos.  Mas deixei as que mais assisti.


Então, falando aqui como um puro espectador, gosto de uma vertente que aborde esse cenário mais esquecido. Sim... Dos turnos e serviços secundários.

Em todos os filmes e seriados de Star Trek, sempre nos deparamos com as tripulações principais, as que fazem sempre o primeiro e perigoso contato com outros povos, mundos e culturas... Mas e quando falamos da continuidade disto? E quando falamos da galera da retaguarda, que vem depois e faz o trabalho de "formiguinha" para a frota?


É disso que eu estou falando: Bingo!!! 

Mostrar um pouco da vida e cotidiano dos tripulantes do chamado trabalho de "segundo contato" como a própria série mostra, ou seja, abordando o tema daquele trabalho que também é importante, mas que ninguém liga muito, por ser justamente assim... Fora do foco.

A primeira cena do teaser-trailer já mostra isso, com um diálogo jocoso entre os aspirantes, quando Boimler está gravando ou "encenando" um "diário de bordo do capitão" e a aspirante Mariner o encontra (ou dá um flagra!) e os dois começam uma divertida confusão, sendo que a mesma está meio que digamos... "bêbada"... 


No mais, vejam o trailer lá embaixo no rodapé do blog...

Como a premissa pede (contar a história de uma vertente menos gloriosa da frota), achei bacana o gênero ir pela comédia, mas, espero, sem exageros. Pois a franquia tem como principal característica - e muito prezada pelos mais fervorosos fãs - a seriedade nos temas abordados.


Então, se a produção se ateve à isso, acho que será muito bacana de se assistir, quando ficar disponível para nós. Por enquanto, a série estréia pelo CBS All Acess, mas em breve vamos tê-la por aqui.

A Série Animada de 1973 - 2 temporadas

Amigos... Post rápido.

Por favor, continuem se cuidando.  Higienizem bem as mãos, se precisam sair, usem máscaras e álcool gel.

E evitem locais com aglomerações.

Isso vai passar.

Abraços!!!

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Titãs - Trailer (Netflix)

Já há previsão de estréia da série 'Titãs', live-action da DC sobre os Jovens Titãs:

...12 de Outubro no serviço de streaming da DC nos EUA.

A notícia boa (e surpresa!) é que, com a ótima repercussão nas redes sociais, a Warner Bros. Television anunciou que 'Titãs' já foi renovada para sua segunda temporada antes mesmo de estrear!


A Netflix adquiriu os direitos de exibição internacional e lançará a série no Brasil.

A equipe da DC surgiu pela primeira vez em 1964, como uma equipe de jovens heróis, ainda com o nome de Turma Titã. São seus componentes: Asa Noturna, Estelar, Mutano, Ravena e a dupla Columba e Rapina.

O programa é de autoria de Greg Berlanti, produtor de 'Arrow', 'The Flash', 'Supergirl' e 'Legends of Tomorrow'.

Lindsey Gort também está no elenco. A série terá Akiva Goldsman ('Star Trek: Discovery') e Geoff Johns na equipe de roteiristas dos 13 episódios.

Brad Anderson (Fringe) dirige o piloto.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

ChiPs - O Filme (2017)


Os patrulheiros rodoviários Jon Baker (Dax Shepard) e Frank Poncherello (Michael Peña) têm uma missão: capturar uma gangue de assaltantes de carros exóticos que vem aterrorizando a Califórnia.


AVISO do C&M: As observações e notas do blog, não são, de maneira nenhuma, o retrato ou consenso comum de opinião. É só uma simples e humilde opinião do blog, na forma de um simplório bate-papo cinéfilo.

< ALERTA DE SPOILER! >

BLOG:


Como vocês devem ter percebido, O blog não se deu ao trabalho de inserir mais material para explicar melhor a sinopse deste filme de 2017 que é inspirado na épica e tão amada série de 1977/1983.

Mas tudo, absolutamente tudo, sobre a série CHiPs original, pára imediatamente por aí.


Quando vi as notícias, na época, sobre as filmagens, bastidores e alguns vídeos, confesso que fiquei muito empolgado sobre este suposto e merecido "remake" de CHiP's com o qual, nós, da geração dos seriados 80/90 conhecemos muitíssimo bem!

Afinal, qual o ardoroso amante de séries que não ficava empolgado nas noites (normalmente à mesa do jantar) ao ver na TV esta abertura inesquecível:


Mas, infelizmente, este filme de 2017 está longe de merecer tal fama.

Aliás, a sinopse é até mesmo bastante generosa, pois a história é muito mais "confusa" do que aparenta. Logo no início do filme, primeiro, temos uns "takes" de ação desnecessários para apresentação do Agente Especial do FBI Castillo (Michael Peña) que será o Frank Poncherello - entendeu ???

Pois é: Nessa nova versão, um dos adorados protagonistas da série original nem existe de verdade (!!!) e em seguida somos jogados dentro de uma "trama" de corrupção envolvendo a patrulha rodoviária da Califórnia, de forma igualmente confusa, que só depois, durante o filme vamos nos ambientando e entendendo um pouco. Isso, depois de passarmos muita raiva ao conhecer um "idiota" Jon Baker (?!?!?!?)...


Bem, resumindo: Filme cheio de piadas "forçadas", com mal gosto e chegando ao ridículo; a película não soma e nem é muito agradável. Para os fãs da série original (como eu!) fica um enorme vazio e outra grande decepção.

Os personagens principais são transformados em dois perfeitos idiotas, e reduzidos a dois simplórios condutores de motocicletas, sem um sentido crível e importante na trama, e ao meu ver, bem pior: entristecendo milhares de fãs, com certeza.

Nem a rápida participação especial de Erik Estrada (Jon Baker original) no final do filme como um paramédico, salvou o longa...

"Nem tu salvaste o filme, Erik!!!"

Filme fraco, com roteiro e cenas dignas de filme "pastelão". O Camisas & Manias nem vai dar uma nota.

* * *
*** Só lembrando que Larry Wilcox e o próprio Erik fizeram duras críticas ao filme. Vejam uma matéria sobre isso no link abaixo:


* * *
Mas, vale muito, citar rapidamente a série original:


CHiPs é/foi uma série americana, exibida em 6 temporadas, entre 1977 e 1983. É baseada nas aventuras de dois patrulheiros rodoviários em motocicletas na Califórnia. A sigla CHiP significa California Highway Patrol, ou Polícia Rodoviária da Califórnia

Nas primeiras temporadas, os episódios alternavam momentos de drama e comédia - sendo que está última tinham foco nas ações do patrulheiro porto-riquenho novato Poncherello. Já Baker era o "cérebro" da dupla, sempre exibindo certa impaciência com o seu parceiro. 


>>>  Curiosidades:

- Devido alguns problemas de bastidores e diferenças de popularidade dos personagens, algumas mudanças foram feitas pela produção da série, que não agradaram Wilcox, que alimentou uma rivalidade com Erik até deixar o programa antes da última temporada.

- Durante a série, o ator Erik Estrada sofreu um grave acidente de moto (agosto de 1979), ficando em coma por cinco dias, quase vindo a falecer. Este episódio ajudou a trazer mais fãs para o programa, pois todos queriam conhecer o ator que quase perdera a vida. O acidente foi introduzido na história de "Ponch", mostrando cenas dele no hospital e a sua recuperação com ajuda de uma bengala.


- CHiPs ajudou a melhorar a imagem dos policiais em todo o mundo, pois mostrava patrulheiros corajosos, solícitos e competentes, sempre atentos ao que ocorria de errado nas estradas. Além disso, havia o lado sem a farda: "Ponch" e Baker eram amigos fora do trabalho, e sempre se divertiam juntos. A série mostrava que, apesar da vida de policial, eles viviam um mundo bem igual ao da grande maioria das pessoas, o que ajudou no sucesso.

- No final dos anos 70 e início dos anos 80, CHiPs virou uma febre no mundo inteiro, principalmente com as crianças. Larry Wilcox veio ao Brasil e apareceu em comerciais e programas de auditório (Silvio Santos) vestido com seu uniforme de patrulheiro.

- No Brasil, a série foi a primeira a utilizar o merchandising como forma secundária de rentabilidade. Antes disso, a única renda disponível era a venda da série para as emissoras interessadas.


- Como o sucesso da série era grande entre as crianças, foram lançados uma série completa de brinquedos relacionados com a série, e confecções que produziam as roupas dos patrulheiros.

- A série foi exibida inicialmente no Brasil pela TVS, de 1979 até 1982, depois foi para a Rede Record de 1982 até o fim do ano de 1985. Depois foi exibida na Rede Bandeirantes, em 1988. A extinta Rede Manchete exibiu os episódios por volta de 1993. Foi exibida pelo canal de TV a cabo TCM da SKY em 2005 e novamente a partir de maio de 2009 no TCM (NET canal 91). No dia 1 de janeiro de 2018, a série passou a ser exibida nas tardes da TV Diário.


- Em 1999, foi feito o longa CHiPs 99 (imagem acima) com quase todo o elenco original da série, produzido pela TNT, e, exibido pela primeira vez no SBT.

Para encerrar, algumas cenas da série original:




GRANDE ABRAÇO!!!
Até a próxima!!!

segunda-feira, 19 de março de 2018

Star Trek - Enterprise

Na condição de ardoroso fã da série Star Trek, não poderia deixar de citar aqui no blog minhas humildes considerações sobre a saga "Enterprise"; que juntamente com "Voyager", são as minhas preferidas. Óbvio que a série original é épica, e como tal, a considero "Hors Concours"...



Enterprise é uma série americana de ficção científica criada por Brannon Braga e Rick Berman que se passa no universo ficcional de Star Trek, criado por Gene Roddenberry na década de 1960.

Foi renomeada Star Trek: Enterprise à partir da 3ª Temporada.

A série segue as aventuras da primeira nave de dobra 5 da humanidade, a Enterprise, dez anos antes da criação da Federação Unida dos Planetas.

Enterprise estreou em 26 de setembro de 2001.

O episódio piloto, "Broken Bow", se passa no ano de 2151, entre os eventos do século XXI mostrados em Star Trek: First Contact e a série original de Star Trek.

A baixa audiência - principalmente após a 3ª temporada -  fez a UPN cancelar Star Trek: Enterprise em 2 de fevereiro de 2005, porém a emissora permitiu a série completar sua quarta temporada.


Gene Roddenberry

O episódio final, "These Are the Voyages...", foi ao ar em 13 de maio de 2005.

Depois de uma exibição de 98 episódios, foi a primeira série de Star Trek depois da original a ser cancelada pela emissora ao invés de ser encerrada por seus produtores. Também foi a última série em 18 anos ininterruptos de novos episódios de Star Trek começando com Star Trek: The Next Generation em 1987.

Temporadas 1 e 2:


As duas primeiras temporadas de Enterprise mostram a exploração interestelar por uma tripulação de uma nave da Terra capaz de ir mais longe e mais rápido do que qualquer outro humano jamais foi, devido a quebra da barreira da Dobra 5.


A tripulação enfrenta situações familiares a fãs de Star Trek.

Enterprise mostra a origem de alguns conceitos que se tornaram muito importantes na história do universo de Star Trek, como as pesquisas do Tenente Reed sobre o desenvolvimento de campos de força e as questões levantadas pelo Capitão Archer sobre a interferência cultural, algo que seria transformado na Primeira Diretriz.

NX-01 Enterprise

Um evento recorrente é a Guerra Fria Temporal, onde uma misteriosa entidade do século XXVII usa os cabal, um grupo de sulibans geneticamente modificados, para manipular a linha do tempo e mudar eventos passados, algumas vezes sabotando a Enterprise e algumas vezes a salvando, os motivos da entidade são desconhecidos. O Agente Daniels, um agente temporal do século XXXI, visita o Capitão Archer ocasionalmente para ajudá-lo a combater os sulibans e consertar os danos à linha do tempo.

Atores e personagens principais:

Nos últimos 90 anos desde Star Trek: First Contact, os vulcanos foram os tutores da humanidade para levá-los, em sua visão, ao caminho apropriado da civilização, muitas vezes retardando o desenvolvimento do conhecimento científico para tenter manter os humanos perto de casa, acreditando que eles são muito irracionais e emotivos para funcionaram em uma comunidade interestelar. Quando a Enterprise zarpa, os vulcanos estão sempre por perto. Isso gera alguns conflitos, em vários episódios Archer e a tripulação reclamam dos métodos dos vulcanos em checá-los.



Com o famoso tema de abertura: "Where My Heart Will Take Me"
Autoria de Diane Warren

Temporada 3:


A terceira temporada viu a mudança do título da série para Star Trek: Enterprise, junto com uma nova versão do tema de abertura. Teve a introdução dos xindi, um inimigo determinado em aniquilar a humanidade através de uma arma que destrói planetas.

A terceira temporada segue um único arco de história, começando com o último episódio da segunda temporada, "The Expanse", onde uma misteriosa sonda faz um rasgo na superfície da Terra indo da Florida até a Venezuela, matando 7 milhões de pessoas.



A Enterprise é chamada para a doca terrestre para ser transformada em uma nave de guerra, com armas mais poderosas e o grupo de elite chamado de M.A.C.O.

A nave viaja por uma área chamada de "Expansão Delphic" para achar o planeta natal dos xindi e impedir um novo ataque a Terra.

A tripulação descobre em "Azati Prime" que os Construtores de Esferas, uma espécie transdimencional, possuem a tecnologia que os permite examinar linhas do tempo alternativas. Os Construtores de Esferas sabem que no século XXVI a frota da Federação, liderada pela Enterprise-J, vai atacá-los e derrotá-los.

Eles querem que os xindi destruam a Terra na esperança que isso pudesse deter a formação da Federação. Entretanto, no final da temporada, "Zero Hour", eles conseguem derrotar os Construtores de Esferas e destruir a arma xindi. Eles também conseguem retornar da Expansão para o espaço normal.

A temporada termina com a Enterprise sendo misteriosamente transportada para a II Guerra Mundial. Algo que é resolvido em "Strom Front", partes I e II.
Temporada 4 (Última):
A temporada estreou em 8 de outubro de 2005, com o episódio "Strom Front" e no dia 15 com sua segunda parte, "Storm Front, Part II".

Os episódios encerram o arco da Guerra Fria Temporal, que se mostrou impopular entre os espectadores nas suas primeiras temporadas.



O arco dos xindi foi encerrado no terceiro episódio, "Home", que lidava com as ações questionáveis do Capitão Archer na missão da Expansão. O tema geral da temporada voltou a ser o foco no conceito de prequela da série, com muitos episódios fazendo referência aos temas, conceitos e personagens de séries anteriores.

A quarta temporada viu Brent Spiner (Data de Star Trek: The Next Generation) como o cientista Dr. Arik Soong, ancestral de Noonien Soong, criador de Data, em um arco de três episódios onde no final Soong abandona seu conceito de melhorar o homem para trabalhar na criação de formas de vida artificiais, uma alusão a criação de Data.



Os episódios de Soong, mais tarde, criaram o arco onde os klingons tentam melhorar sua espécie através das pesquisas de Soong. Isso dá uma explicação do porque os klingons da série original possuem testas lisas e um visual mais parecido com os humanos do que nas outras séries.



A temporada também lidou com as discrepâncias entre os vulcanos da série original e aqueles mostrados em Star Trek: Enterprise. No arco da Guerra Civil Vulcana, a subversão romulana no Alto Comando Vulcano leva a uma divisão de um grupo de vulcanos que se opõe as ações do Alto Comando, acreditando que elas vão contra os ensinamentos de Surak. Após esse arco, os vulcanos passam por transformações culturais que os levam a serem os vulcanos da séries anteriores.

Houve também um episódio em duas partes, "In a Mirror, Darkly", se passando totalmente no Universo Espelho, popular desde a série original com o episódio "Mirror, Mirror".


I.S.S. Enterprise - Na sua versão "mirror"

Os episódios mostram uma tripulação da Enterprise quase bárbara tentando recuperar uma nave do universo principal de Star Trek, a USS Defiant, vista no episódio "The Tholian Web".



Os romulanos também tiveram problemas. Em uma conferência diplomática no planeta Babel, os romulanos usam naves com emissores holográficos para criar problemas entre os andorianos e os telaritas. Isso coloca as duas espécies a beira de guerra e, quando é descoberto que eles eram romulanos, Archer cria uma aliança, similar com a Federação, com os vulcanos. O arco de três partes teve as piores audiências de toda a série, levando a UPN cancelar a série em 2 de fevereiro de 2005.



O cancelamento da série foi anunciado antes do último episódio ser escrito, permitindo que os roteiristas criassem um final para a série: O episódio final, "These Are the Voyages...", foi ao ar em 13 de maio de 2005 e foi um dos mais criticados episódios da história da franquia de Star Trek. A crítica se focou na premissa que essencialmente reduziu o episódio a uma aventura de holodeck da The Next Generation. O episódio contou com a presença de Jonathan Frakes e Marina Sirtis como seus personagens William T. Riker e Deanna Troi. Desconsiderando os onze anos de envelhecimento óbvio, o episódio se passa durante os eventos do episódio "The Pegasus", de TNG. 




"pitaco" do BLOG:

Fazia muito tempo que eu "namorava" a série pela Netflix e sempre tentava vê-la; acompanhar com tenacidade. Demorou, mas quando iniciei, foi amor cinéfilo que perdurou até o fim da segunda temporada...

Acompanhar os passos do capitão Archer e seus comandados na novinha em folha nave da Terra Enterprise nos confins do espaço se mostrou terrivelmente delicioso. No início, temos certa "raiva" do jeito chato e "irritantemente" vulcano de T'pol, da morosidade do tenente Reed, e uma certa dúvida do doutor Phlox - com aquele sorriso esquisito...



Mas não podemos deixar de notar um certo status de "certinho" e sempre otimista do capitão Archer. Mesmo diante dos perigos mais mortais e iminentes, ele sempre está lá; calmo, impávido, e certo de que algo bom ocorrerá e tudo será salvo. 

Mas para os fã da série (Eu não sou um trekker, ok... Nada contra, mas não sou!) as duas primeiras temporadas são exuberantes e perfeitas! Os episódios estão focados no que a vertente da franquia difere de outras franquias similares: a separação bélica da científica. Sim! "Tiro, porrada e bomba" deixem para Star Wars e Galáctica, entre outras!... Star Trek vem preencher aquela coisa bacana da descoberta, interação entre espécies. 



Mas... - Sempre tem essa bosta! - Mas... Decidem inserir a tal "Guerra Temporal" que acaba com tudo. Destrói todo o encanto! E justo quando as tramas e personagens principais começavam à ser ajustar; como a T'pol que foi mudando claramente entre um episódio e outro, Phlox ficando mais sério e mais envolvido com a trama, bem como o mesmo ocorrendo com Reed, Tucker, Sato e Travis!


O casamento de T'pol abordando uma trama pessoal da série. note-se  cmandante Tucker (já apaixonado) ao fundo, observando...

Daí em diante, f****eu a série, com os episódios entrando num redemoinho de morosidade, chegando a cansar mesmo. A terceira temporada, só teve uma coisa legal: A inserção dos M.A.C.O.S. que na minha opinião, foi uma sacada de gênio para dar uma "liga" à série. E até mesmo para a franquia como um todo! Afinal, não sejamos hipócritas, em um Universo tão vasto, será que a Enterprise só iria encontrar espécies boas? E, para isso, toda nave precisa de uma vertente bélica. Sinceramente, achei de uma idéia brilhante!

Eis, abaixo, episódios que o C&M mais apreciou...:

1.5 - "Unexpected"
Quando Tucker ajuda uma nave alienígena com reparos, um encontro "amistoso" com uma dos tripulantes leva a consequências inesperadas.

1.7 - "The Andorian Incident"
A Enterprise visita um monastério vulcano, descobrindo que ele foi tomado por andorianos.

1.9 - "Civilization"
A Enterprise encontra um planeta habitado parecido com a Terra, onde alguns de seus habitantes estão sofrendo de uma misteriosa doença.

1.16 - "Shuttlepod One"
Enquanto investigam um campo de asteróides, Tucker e Reed são convencidos de que a Enterprise foi destruída e tentam enfrentar a certeza de suas mortes.

2.2 - "Carbon Creek"
T'Pol conta à Archer e Tucker a história de sua tataravó e dois outros Vulcanos que caíram em uma pequena cidade da Pensilvânia em 1957.

2.4 - "Dead Stop"
A Enterprise aporta em uma estranha e automática estação espacial de reparos.

2.8 - "The Communicator"
Durante a investigação de um planeta "pré-dobra", Reed acidentalmente deixa seu comunicador para trás. Quando ele volta com Archer para recuperar o aparelho, eles são capturados por soldados e acusados de serem espiões do inimigo.

2.10 - "Vanishing Point"
Depois de sua primeira experiência com o transporte, uma estranha série de eventos misteriosos faz Hoshi achar que está invisível para o resto da tripulação. 

2.22 - "Cogenitor"
A Enterprise encontra os "vissianos", uma espécie que possui o terceiro gênero dos "cogenitores", que são tratados como cidadãos de segunda classe.

3.6 - "Exile"

Hoshi é contatada por um misterioso telepata, que oferece ajuda à Enterprise em sua missão por um preço.

3.8 - "Twilight"

O efeito da Expansão Délfica deixa Archer incapaz de formar novas memórias. Doze anos depois, ele acorda em uma manhã e fica atordoado ao saber do resultado do conflito entre os humanos e os xindi, incluindo a destruição da Terra e a quase aniquilação da espécie humana.

3.10 - "Similitude"

Durante tentes de motor, Trip é ferido gravemente e fica em coma na enfermaria. Phlox sugere que a única esperança de Trip é a criação de um "simbionte mimético"— um clone.


3.11 - "Carpenter Street"
Archer e T'Pol viajam de volta no tempo para deter "repitilianos xindis" em uma Detroit do século XXI.


3.16 - "Doctor's Orders"
Para atravessar uma grande região do espaço com anomalias subespaciais em segurança, Phlox deve colocar o resto da tripulação em êstase e sozinho pilotar a Enterprise.

4.10 - "Daedalus"
O inventor do transporte vem à bordo da Enterprise para um experimento, que não tem intenções tão claras assim...


4.18 e 4.19 - "In a Mirror, Darkly" e "In a Mirror, Darkly - Part II"
No "Universo Espelho", o Comandante Archer se amotina contra o Capitão Forrest para poder capturar uma nave do futuro (USS Defiant) no espaço toliano.


Cena do episódio "In a mirror, darkly - Part II"

Ainda, no "Universo Espelho", a destruição da Enterprise deixa a tripulação presa à bordo da USS Defiant, uma nave de um universo paralelo onde um corpo governamental chamado "Federação Unida dos Planetas" reina, inspirando T'Pol a falar contra a tirania do Império da Terra.



Ressalto que as temporadas 1 e 2 foram as mais coesas e atrativas, com roteiros bacanas e histórias com o "sangue" Star Trek. Ainda assim, alguns episódios contidos nas temporadas fatais (3/4) ainda se mostraram bastante eloquentes e fortes, como visto na relação acima. Um dos mais marcantes, foi "Similitude", pela ótima inspiração e transição roteirística. 



Infelizmente, em determinado momento não foi possível aos produtores manter a série no ar...


Em sua terceira temporada, a audiência da série apenas caía e a ameaça de cancelamento pairava perigosamente sobre Star Trek: Enterprise. Isso, junto com o fracasso de bilheteria de Star Trek Nemesis (2002), lançou uma desconfiança geral em torno da franquia Star Trek.

Apesar de ter sido veiculado que esse era o final da franquia Star Trek, o cancelamento de Star Trek: Enterprise foi seguido de um anuncio da Paramount que eles estavam iniciando a pré-produção do décimo primeiro filme da franquia.

Depois de um começo falso envolvendo Rick Berman com um filme que se passaria depois de Enterprise e antes da série clássica, a Paramount recrutou um novo time de roteiristas e produtores, que no final levou ao lançamento de Star Trek, em maio de 2009. 



Bônus ...:

Vamos falar um pouco de como foi o conturbado e polêmico episódio final de Star Trek: enterprise, "These Are the Voyages...":


Tentado receber alguma ajuda antes de tomar uma decisão pessoal difícil, o Comandante William T. Riker da Enterprise-D observa uma simulação de holodeque da última missão da primeira Enterprise nos dias que precederam o nascimento da Federação, dois séculos antes.

Archer fala com o agonizante Tucker enquanto Phlox tenta salvar sua vida

A morte do personagem foi considerada por críticos e pelo próprio ator Connor Trinneer como forçada e desnecessária.

"These Are the Voyages..." é uma narrativa contada do futuro. Os eventos do século XXII de Star Trek: Enterprise são mostrados através de uma recriação de holodeque durante o episódio "The Pegasus", de Star Trek: The Next Generation.


No século XXIV, o Comandante William T. Riker observa os eventos em volta da criação da Federação Unida dos Planetas, esperando que os eventos do passado o ajudem a tomar uma importante decisão.

Cronologicamente, os eventos do século XXII de "These Are the Voyages..." se passam seis anos após o episódio anterior, "Terra Prime".

Em 2161, a nave estelar Enterprise e sua tripulação retornam à Terra na véspera da assinatura da carta régia da Federação. Depois de dez anos de serviço, a Enterprise será aposentada. O Capitão Jonathan Archer discute o discurso que ele vai dar para os representantes reunidos.

A Enterprise é contatada por Shran, um andoriano que Archer acreditava estar morto. A filha de Shran foi sequestrada por desonestos parceiros de negócios, e Shran pede a ajuda de Archer para resgatá-la. Archer decide ajudá-lo, apesar de T'Pol avisá-lo que eles podem se atrasar para a cerimonia.


Enquanto a tripulação da Enterprise surpreende os inimigos de Shran e resgatam sua filha, os associados de negócios rastream a Enterprise e a invadem na viagem de volta. Para salvar a vida de Archer, o engenheiro Tucker se oferece para ajudar os intrusos, porém sabota os equipamentos. O resultado é uma explosão que permite a fuga da Enterprise, mas fere mortalmente Tucker.

Archer é perturbado por ter de escrever um discurso sobre como suas explorações valeram a pena, apesar da morte de seu amigo, porém T'Pol garante que Tucker teria considerado que elas valeram a pena.


Na Terra, Archer entra no grande salão para dar o seu discurso enquanto Riker encerra a simulação, agora seguro sobre o que fazer.


A tomada final é uma montagem das naves estelares Enterprise enquanto os Capitães Picard, Kirk e Archer recitam o monólogo "Onde nenhum homem jamais esteve".

BLOG:

Ora, se "Enterprise" não tivesse precocemente sofrido com o cancelamento, e seguisse a linha científica e exploratória da franquia, certamente ia figurar como uma das preferidas dos amantes de filmes e séries.


Mas a sua "militarização", a inserção de temas monótonos e confusos ao público como a "Guerra temporal" e algumas escorregadinhas em certos episódios custaram caro.

Ah, em tempo: A idéia de tentar repetir a sensualização no uniforme de T'pol com o famoso uniforme "colado" de Sete de Nove (Voyager) - atuação de Jeri Ryan, aparentemente, não deu certo... - ficou "forçado" e muito "na cara"...

Fazendo uma comparação á grosso modo com a atual história da franquia ST, "Discovery": Creio que pelos comentários, opiniões e diversos tópicos pela rede, a situação poderá se repetir. Ao que tudo indica, o rumo que "Discovery" está tomando não está agradando. Talvez ainda não tenham verificado que Star Trek precisa se enveredar por meios não militares ou bélicos - sem exagero, uma "pitadinha" com a participação de M.A.C.O.S. vez ou outra seria espetacular - mas com centralizações em temas mais exploratórios e científicos.



O amigo aqui do blog que vos escreve, começou à assistir, e sinceramente, deteve-se no "1.9 - Into the forest I go"... e estou tentando retomar a vontade de assistir o resto da temporada. ... Bem, mas isso... Será um outro post... Bem mais para frente...


OBRIGADO por sua VISITA e até a próxima!!!