A FRAGATA SURPRISE
Como fã incondicional de histórias, contos e romances baseados na riquíssima Era Colonial Britânica, Guerras Napoleônicas e assuntos do gênero, estou “degustando” o meu segundo livro (terceiro da série) “Aubrey-Maturin” de autoria de Patrick O’brian...
Neste terceiro livro da série, o comandante Jack Aubrey e seu amigo e companheiro de aventuras, Doutor Stephen Maturin, vão descobrir os segredos e mistérios do continente asiático, navegando nos perigosos mares da Índia e China.
Em a Fragata Surprise, Aubrey e Maturin recebem a missão do auto-comando da Marinha Britânica para acompanhar um embaixador às Índias Orientais.
Entre paisagens exóticas e aromas de plantas e frutas nunca sentidos, os tripulantes da fragata HMS Surprise vão testemunhar a superioridade quase avassaladora da esquadra de Napoleão.
Ilustração da HMS Surprise
A aventura fica mais emocionante quando Aubrey precisa proteger uma frota de comerciantes ingleses contra o impiedoso comandante francês Linois, em uma batalha que quase leva a fragata Surprise à deriva.
O Autor...
Patrick O’brian nasceu com o nome de Richard Patrick Russ, em 1914, na Inglaterra, um dos oito filhos de um médico do interior. Aos 15 anos publicou seu primeiro romance.
Escreveu muitos contos e mudou-se para Londres, onde casou-se e teve dois filhos.
Em 1940 separou-se e, durante a guerra, foi motorista de ambulância e empregado de uma organização de inteligência e propaganda, por meio da qual apoiou operações da resistência francesa.
Ao término do conflito, mudou o nome para Patrick O’Brian e casou-se novamente. Com a segunda esposa, foi morar em uma cidade francesa às margens do mediterrâneo, onde escreveu mais contos, romances, biografias e assinou a tradução de livros franceses para o inglês.
Em 1969 publicou o primeiro dos vinte romances da série Aubrey-Maturin, que vendeu milhões de exemplares em todo o mundo.
Coletânea da série Aubrey-Maturin
O autor faleceu em 2000, em Dublin, onde deixou prontos os três primeiros capítulos do que seria o 21º romance da série.
Só para lembrar que o filme de Peter Weir, Master and Commander: The Far Side of the World (Mestre dos Mares: O Lado Mais Distante do Mundo, 2003) estrelado por Russel Crowe foi inspirada nas aventuras da série Aubrey-Maturin, e teve uma base roteirística juntando pequenos fragmentos de todas as histórias da séries.
Só para lembrar que o filme de Peter Weir, Master and Commander: The Far Side of the World (Mestre dos Mares: O Lado Mais Distante do Mundo, 2003) estrelado por Russel Crowe foi inspirada nas aventuras da série Aubrey-Maturin, e teve uma base roteirística juntando pequenos fragmentos de todas as histórias da séries.
[BLOG]... É uma leitura muito agradável, porém, difícil em certos capítulos e parágrafos, justamente pela riqueza de detalhes apontadas por O’Brian, com termos em muitas vezes totalmente desconhecidos ao leitor. Aí vale muito a curiosidade para se pesquisar estes termos... Um pequeno e leve exemplo:
“O primeiro tiro de espotagem da Marengo caiu curto no mar a cem jardas pelo través de bombordo, lançando para o alto uma longa pluma branca despedaçada pelo vento. Outro, mais perto e a boreste. Uma pausa, e a gora o costado da Marengo desapareceu atrás de uma nuvem de fumaça branca, espalhando-se da proa até a alheta: quatro salvas trovejantes acertaram, três na proa da fragata e uma no turco do lambareiro.” (Pág. 343).
Mas aos poucos, com perseverança e pequenas buscas e pesquisas para se descobrir o significado náutico e do que se tratam alguns termos desconhecidos, a leitura fica prazeirosa.
Ah!... E antes que perguntem o motivo dos protetores auriculares presentes na cabeceira lá na primeira foto do post, junto ao livro, é simples: No bairro onde resido, este equipamento, hoje em dia, para uma noite de sono tranquila, é obrigatório.
Nenhum comentário:
Postar um comentário