quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Falling Skies (Trailer da Semana C&M)

Falling Skies

Alienígenas invadem a Terra (...), destroem diversas cidades (...) e dizimam a população.

Porém, um bravo grupo de pessoas sobrevive (...). Juntas, elas terão a tarefa de lutar contra os ETs e expulsá-los do planeta(...).

Essa sinopse, tão clichê em filmes de destruição de Hollywood, ainda tem algum apelo popular? Seis milhões de americanos acham que sim (!!!...), principalmente se a grife Steven Spielberg estiver envolvida.


Desde junho, mais especificadamente, desde sexta-feira (24) está rolando no Brasil, sempre às 22h, no canal pago TNT, “Falling skies”, cuja uma première de duas horas nos EUA (dia 19 de junho) registrou cerca de 5,9 milhões de expectadores, recorde do ano para a TV paga americana.

O nome de Spielberg na produção executiva sem dúvida ajuda no sucesso, ainda que sua assinatura venha se tornando cada vez mais comum na TV americana, vide “The pacific”, “United states of Tara” e, futuramente, “Terra Nova”. Mas outro grande atrativo da série é a presença de Noah Wyle, ator que passou 11 temporadas interpretando um dos personagens mais queridos da televisão americana, o dr. Carter de “ER” (“Plantão médico” por aqui).

Noah Wyle, como o professor Tom Malson, lidera milícia de resistência.

Por fim, entra a história, que é o mais importante de “Falling skies”. Apesar do mote não ser lá muito original, a série serve para ocupar o buraco de um gênero que não tem dado muito certo. “V” e “The event”, cujas premissas eram semelhantes, foram canceladas neste ano.

Quem mais se aproxima do tema “fim de mundo” são os zumbis de “The walking dead”.

TRAILER

Wyle é o protagonista do programa no papel do professor de história americana Tom Malson. Ele perdeu a esposa e teve um de seus filhos capturado pelos alienígenas há seis meses. Nesse tempo, ele e outros humanos se esconderam em um acampamento, na companhia da "médica-e-futura-namorada" Anne (Moon Bloodgood).

Moon Bloodgood vive na série, a médica Anne

A série conta a história das consequências de uma invasão alienígena, que não só neutraliza a grade de energia e tecnologia do mundo, mas também destrói os militares de todos os países do mundo em um curto espaço de tempo. 


É mencionado que mais de 90% da população humana é morta dentro de poucos dias. A história começa seis meses após a invasão, e segue um grupo de sobreviventes que têm de se unir a fim de revidar. 


O grupo, conhecido como Second Massachusetts (uma alusão a uma milícia de Boston na Guerra Revolucionária Americana), é agora liderado pelo Capitão aposentado Weaver e pelo professor de história da Universidade de Boston, Tom Mason que, embora em busca de seu filho Ben, deve colocar seu amplo conhecimento da história militar em prática como um dos líderes do movimento de resistência.


O seriado foca justamente nas relações humanas desse mundo pós-apocalíptico, o que claramente remete a “The walking dead”. 

A diferença é que, em "Falling skies", não se sabe exatamente qual o propósito dos aliens (na concorrência, os inimigos querem apenas comer nossa carne).

Um trunfo da atração são os efeitos especiais e a produção milionária.


Por ter um grande conhecimento teórico sobre estratégia militar, Malson logo fica à frente de uma força-tarefa criada para defender os civis, ou seja, é garantido que em todos os dez episódios da 1ª temporada haverá tiroteios, explosões e ETs correndo de um lado para o outro dentro de um cenário pós-apocalíptico.


Para quem gosta do estilo do cineasta é um prato cheio. Só ficaram de fora os dinossauros de "Jurassic Park", mas esses estarão presentes em “Terra Nova”, que estreia nos EUA em setembro.


BLOG: Como a própria matéria acima cita, acho que o pessoal já está um pouco “enjoado” do tema invasão alienígena, até mesmo, porque tem sido o “boooommmm” (juntamente com o tema super-heróis/quadrinhos) cinematográfico do momento, e realmente, nos faz ensejar por outro enredo, outra história. Apesar de ter gostado de “V”, eu tive um certo pressentimento de que o projeto estava meio “sem sal”. Faltava objetividade nos episódios, e talvez isto tenha contribuído para o cancelamento do seriado. Com Falling parece que há uma certa química entre história vs. Ação, que é o jeito Spielberg de trabalhar. Por isso, esta série tenha um certo diferencial importante.

Valeu a sua companhia! Até mais... Tchau...

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