Para responder aos desafios das cidades, a Marcopolo lança o Viale BRT que redefine a identidade dos ônibus urbanos brasileiros.
O produto atende a todas as exigências dos sistemas de plataformas de embarque do país, podendo ser configurado para atender às necessidades específicas em números de passageiros e acessibilidade
As fotos já estão circulando pela WEB, acessem:
http://www.busontheroad.net/2011/08/novo-marcopolo-viale-brt.html |
http://busologosbrasil.blogspot.com/2011/08/marcopolo-lanca-o-viale-brt.html |
BLOG: Depois do lindíssimo MEGA BRT da Neobus, a Marcopolo faz sua aparição de gala, não digamos, contra-atacando, mas sim, ocupando seu devido lugar junto no patamar dos grandes lançamentos de mobilidade que está acostumada, com o maravilhoso VIALE BRT. Até mesmo, porque como li no BusOnTheRoad (Schneider) a Marcopolo possui participação junto à Neobus, e então está “tudo em casa” no termo mais popular. Não é assim uma concorrência, mas vejo como um “Incremento” no segmento.
Mas vamos combinar... Ficou Lindíssimo.
E o BRT cresce...
Tenho lido muitas opiniões e comentários na WEB contrários ao BRT e suas nuances.
Bom... Estamos em um país livre, e com isso, podemos compartilhar opiniões e idéias. A minha posição em relação ao BRT é simples: Se bem administrado, com um amplo e delicado estudo sobre a cidade em que será implantado, sua população, suas necessidades de locomoção, de onde para onde, demografia... Ou seja, um trabalho sério e profissional, o BRT é sim, uma poderosa ferramenta de locomoção, desde que integrado ao ambiente à sua volta, com a mescla aos demais tranportes modais e de massa, como trens e metrôs. Viram? Em momento nenhum eu retiro o transporte sobre trilhos da essência de mobilidade de uma cidade, principalmente entre as metrópoles. Pelo contrário... São vitais. Mas não subjulguem o BRT! A temática é a mesma! Se não for bem administrado, os transportes sobre trilhos são falhos como outro sistema qualquer. E aí, neste ponto, o BRT é igual.
Agora, analisando a questão mais detalhadamente, eu defendo que o BRT é um sistema que possui alguns diferenciais, frente aos demais:
- Valor muito reduzido de implantação. Bem como o tempo de implementação e início das operações. Assim como o impacto das obras no entorno das vias e estações são menos prejudiciais do que do metrô, por exemplo.
- Melhor dinâmica nas operações do sistema. Principalmente frente às falhas técnicas. O sistema não pára quando há algum problema mecânico ou similar.
Curitiba: Faixas extras para melhor operacionalidade do sistema |
Bogotá: Mesma temática, mas com maior operacionalidade. |
- Poder ser amplidada ou remanejada a oferta de carros em determinada linha, frente à uma demanda inesperada, com mais facilidade pelo centro de operações.
Transmilênio: Pátios de estacionamento estrategicamente posicionados ao lado de terminais e em entroncamentos importantes. Facilidade em remanejar frota entre linhas. |
Balanceando a questão... Falemos agora dos problemas...
- Superlotação do sistema... RELATIVO... Entra aqui, a explicação fornecida mais acima. Depende da administração e dos estudos sobre o sistema. A demanda e demografia dos usuários abrangidos deverá ser melhor analisada, para que a gestão do sistema identifique horários de pico, problemas viários e etc... Muitos sistemas ferroviários e metroviários apresentam este mesmo problema.
Superlotação: Problema de Gestão do Sistema e não do Sistema em si... |
No Metrô também temos o mesmo problema... E a fonte é a mesma... Gestão do sistema. |
Se na implantação do sistema BRT em uma determinada cidade deverá ser priorizada a SEGREGAÇÃO TOTAL da via. Cruzamentos, sinais de trânsito e a invasão das vias do BRT por pedestres e ciclistas atrapalham o fluxo do sistema, ocasionando atrasos e acumulo de usuários nas estações.
Ciclistas e pedestres nas vias exclusivas... Perigo e lentidão ao sistema |
O ideal é construir ciclofaixas/clicovias e passarelas anexas às vias do BRT para que o sistema tenha um fluxo irrestrito.
Estação BRT com bicicletário em Bogotá: Exemplo positivo de união Bikes e BRT |
- Poluição. Único problema que realmente o BRT ainda está em vias de resolver. Mas, já estão minimizando bastante, com o advento de motores ecológicos à base de Biocombustível e Etanol. Vale ressaltar que a última opção é quase ZERO de lançamentos de resíduos na atmosfera. Há ainda a opção de se optar por frota de tróleibus nas vias.
Advento de soluções mais ecológicas na frota de BRT's no mundo |
O diferencial técnico frente ao metrô/trem (Que em qualquer queda de energia pára o sistema), é que no BRT poderiam ser utilizados ônibus híbridos, que frente ao problema de queda energética, poderia ser revertido para alimentação convencional à base de etanol e continuar operando normalmente até a normalização do problema, sem comprometer o sistema.
- Problemas sociais. Vandalismo e manifestações populares. RELATIVO... Todos os sistemas estão sujeitos à este tipo de problema que é social, e independe de ação por parte de um Centro Operacional.
Tenho lido muito sobre vários cometários enfatizando que o BRT é sistema adotado só por países subdesenvolvidos... Equivocadas as declarações... EUA, França, China, Canadá... NÃO são países subdesenvolvidos...
BRT em Los Angeles-USA |
Vou ficando por aqui...
Tchau!
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