Camisas e Manias: C&M em Floripa ( Parte 3

PARTE 3 (Final)

Lagoa, Joaquina, Amigos e despedida...

Muito bem... Depois de um almoço muito bom, pois o SESC bem como os variados restaurantes da região do Cacupé fazem um excelente trabalho gastronômico nos finais de semana, sendo muito procurado por moradores e turístas, continuamos nosso “Rolê” pela ilha, e retomamos indo para a região da Lagoa da Conceição.

E o clima continuava desfavorável, com aquela garôa fina e um ventinho frio...

INFORMATIVO C&M:

Situado no centro geográfico da Ilha de Santa Catarina, o bairro Lagoa da Conceição reúne praias, dunas, montanhas e a maior lagoa da Ilha. Com tanta diversidade, o lugar tornou-se o ponto turístico natural mais conhecido de Florianópolis.

Além de turistas, atletas de vários esportes também tiram proveito dessa diversidade. Na lagoa é comum encontrar praticantes de windsurf, vela, caiaque, kite surf e jet ski. Nas praias vizinhas, não importa a temperatura, sempre tem surfista na água.

Nas dunas entre a Lagoa da Conceição e a Joaquina nasceu o sandboard. Dos morros em volta saem parapentes e asas-delta. E, para terminar, existem várias trilhas para os passeios ecológicos e de mountain bike. Para quem já ouviu falar das tradicionais rendas de bilro, há várias lojinhas na beira da avenida, onde se pode comprar toalhas, cortinas e até vestidos. São peças feitas à mão, não só de renda, mas também de crochê e tear.

A grande quantidade de barzinhos fazem da noite da Lagoa a mais procurada do verão. A diversão começa cedo, geralmente no jantar, que varia de comida típica a pizza, passando por comida chinhesa, japonesa, mexicana e sanduíches.

Depois, pode-se escolher entre lugares calmos com música ao vivo, apresentação de bandas alternativas, boates, bar com pista de dança ou ao ar livre. Localizados no Canto da Lagoa, no Canto dos Araçás, no Centrinho, na Avenida das Rendeiras e no Caminho para a Mole, o movimento chega a causar congestionamentos desde o Morro da Lagoa até o final da Avenida das Rendeiras.

Panorâmica da Lagoa da Conceição

Outra boa pedida para a noite é quando tem luau na Ponta da Areia, no caminho para a Costa da Lagoa, sempre com show de bandas locais.

Mas então... Muito legal a região que compreende a Lagoa da Conceição.

Muito comércio no entorno e bastante variado. A Rô quis descer para ver o artesanato e comprar algo, e neste momento vai um “rasgado” elogio ao motorista da ilha: Não é só em Brasília que páram na faixa de pedestre. Em Floripa também! Mas assim... Páram mesmo! Pude observar por mais de 5 minutos, que o motorista de Floripa é muito consciente quento à isso. Em todas, mas TODAS as ocasiões, quando o pedestre fazia a simples menção de atravessar ou pôr o pé na faixa, o veículo próximo parava. Simples assim. E para minha tristeza, todos os três ou quatro veículos que não respeitaram tinham as placas de fora. Até gravei... Um era de Feira de Santana-BA, o outro de São Paulo-SP e o último, para minha vergonha, era de Curitiba-PR ( Que raiva! Ô vontade de falar umas boas para o condutor...Diacho!)... Dali rumamos para Joaquina!

Sensacional. Linda. São somente estes adjetivos que vêem à cabeça, quando estamos lá. O visual é fantástico, e realmente, não importa o frio, ou chuva, você sempre verá surfistas deslizando sobre suas águas...

INFORMATIVO C&M:

Joaquina foi uma rendeira do início do século XVIII, moradora de uma das praias do leste da Ilha de Santa Catarina, que além de ensinar as mulheres a entrelaçar linhas e formar belíssimos utensílios domésticos, preparava comida para os pescadores que costumavam matar a fome em seu rancho à beira mar.

Joaquina em pleno verão ( Foto: Guia Floripa/Santur)

Diz a lenda que certo dia ela estava na praia tecendo renda quando foi tragada pelas fortes ondas do mar.A praia da "Joaca" foi ganhando fama a partir da década de 70, quando suas ondas foram descobertas por surfistas do mundo inteiro.

Vários campeonatos de surfe foram surgindo, destacando grandes personalidades catarinenses.O aglomerado de rochas, situado à esquerda, a iluminação noturna e os chuveiros públicos são algumas das marcas registradas da Joaquina.

Além da praia, é possível curtir as dunas mais famosas do sul do país, e ainda praticar o sandboard ou surfe na areia.

Sandboard de Joaquina ( Foto: Guia Floripa/Santur)

As pranchas usadas na prática deste esporte podem ser alugadas no próprio local. No verão as dunas são invadidas por pessoas descendo e subindo as areias claras da Joaca.

Joaquina mais ao longe, vista das dunas de Sandboard

No retorno, uma paradinha obrigatória no Mirante que fica ao alto da estrada que faz a ligação da região da Lagoa com o centro da Ilha, de onde temos um visual magistral de toda região...

Fim de tarde, fomos visitar um grande amigo, colecionador e fã de Elvis, muito, mas muito gente boa: Carlos Moacir, ou simplesmente “Cainho”... Rumo ao Kobrasol...

Visão do Kobrasol

INFORMATIVO C&M:

Kobrasol é um bairro do município de São José, integrante da Grande Florianópolis.

Muito embora de ocupação recente, tornou-se um dos mais importantes da região , sendo considerado, por muitos, como o coração do município de São José. Possui um comércio muito ativo e uma área residencial em grande expansão devidos, principalmente, à proximidade ao centro da Capital catarinense, o que fez com que não só o bairro, como também todo o município de São José fosse considerado "dormitório" da Capital durante um bom tempo e ainda nos dias de hoje, apesar de, atualmente, o município ser muito mais independente, fruto do crescimento acelerado dos últimos anos.

O nome Kobrasol foi criado a partir de outros três nomes de grandes empresas que se uniram na urbanização da planície onde outrora estava o Aeroclube de Santa Cataraina : KOerich, BRAsilpinho e CasSOL.

Como é bom visitar amigos. E que acervo possui o Cainho, sendo que entretanto, também comercializa itens e peças de coleção associadas ao Rei do Rock, vindos diretamente dos EUA. Com profissionalismo e bastante bacana nas negociações, possui carteira de clientes em todo o Brasil.

Mas o Cainho também é torcedor “ferrenho” do Figueira! E logo estávamos falando também de camisas, e fiz questão de registrar meu amigo com suas camisas do clube do coração, inclusive, com o lançamento mais recente do alvinegro, a camisa comemorativa aos 90 anos:

Enquanto isso a Rô se “perdia” no meio das inúmeras peças e itens de Elvis, sem saber direito o que traria para Curitiba... rsrsrsrs...

Quero agradecer de coração, amigo Cainho, pela receptividade, alegria e parabenizá-lo pela família maravilhosa que possui! Valeu mesmo, por ter nos recebido e aberto as portas de sua casa para nossa visita! E como eu disse anteriormente, nessas horas bacanas, o relógio "voa" literalmente e quando vimos já era quase final de noite... Era hora de ir embora, mas antes um último "clic":

Final de noite de sábado, voltamos para o hotel do Sesc.

Na manhã seguinte, com a chuva sem dar tréguas, e o frio aumentando, resolvemos tomar um café e retornar para Curitiba já pela manhã. Antes, porém, fomos mais uma vez "bisbilhotar" em Santo Antonio de Lisboa...

A Rô queria algo da região, e eu também queria dar mais uma olhadinha naquela região que me deixou “apaixonado”...

Apesar da manhã de domingo, encontramos uma atelier de artesanato aberto, com uma simpática senhora que nos atendeu todo o tempo com sorriso nos rostos e nos contando um poquinho da história e das artes na loja...

Enquanto a Rô escolhia o que comprava, um barulho peculiar me atrai para fora, e pude ainda registrar mais um Viale da Transol que seguia em direção ao bairro do Sambaqui:

Compra finalizada, um registro nas amuradas do calçadão de ripas à beira-mar, próximo do ancoradouro...

Já no carro, registrei um dos pontos ônibus de Floripa, que sinceramente, achei muito bom! Este tipo de mobiliário urbano poderia ser utilizado em outros locais do Brasil, pois além de ser bonito visualmente, possui uma cobertura à um primeiro olhar eficiente e tem um banquinho simpático para o passageiro poder esperar com conforto o transporte. Ah... E é padrão. Em toda ilha são esses mesmos pontos, salvo um ou outro local que não possui espaço suficiente para a implantação, e são evidenciados com placas somente... Mas são poucos.

Seguimos viagem então... Um último registro de Floripa antes de subir “serra acima” e regressar para Curitiba, numa viagem que transcorreu embaixo de chuva, mas, bem tranquila.