sexta-feira, 14 de outubro de 2011

C&M "bate e volta" no Rio de Janeiro (Parte 3)

PARTE 3 – Um sábado “Carioca”

Depois de uma breve reposição de energia, infelizmente, por conta dos atrasos da chegada anterior, despertamos um pouco mais tarde do que prevíamos, e com isso nosso “rolê” no Rio foi amplamente prejudicado.

Após um café relâmpago no hotel, fomos andar...

Foto: Panorama da Av. Jorn. Alberto F. Torres (Praia de Icaraí)

Praia de Icaraí. Ao fundo o MAC de Niterói.

O MAC já foi tema do “Vitral da Semana” aqui no BLOG. Para ver a matéria clique no link abaixo:


Pelas fotos nota-se um céu "booooniiittoooo"... Afff... Cinza CHUMBO. Parecia até Curitiba... Decidimos por deixar o carro no Hotel e utilizar dos meios de transporte locais. Sendo assim, primeiro ônibus até  o centro de “Nikiti”...

Ao descer, um clique. Numa análise rápida a INGÁ está com uma frota bem moderna e bacana de ônibus. Lindo este Neobus.

Por coisa de 1 minuto, aproximadamente, perdemos o horário das 11 horas. Aos sábados, as Barcas funcionam na travessia Niterói-Pça XV em intervalos de meia hora. Mais tempo para fotografas ao redor da estação:


Nessa foto eu não pude deixar de pensar: Será que levaram o estepe desta EcoSport no estacionamento?


Não vou ser injusto. A frota de ônibus de Niterói está bacana. Salvo um ou outro que vi passar e que estão ruins. Este 1001 por exemplo, “novinho em folha”.

Outra coisa que achei bacana, é que a “maldita” pardronização visual de frota dominante no Rio de Janeiro ainda não desembarcou em Niterói. Com isso, temos ainda, uma diversidade multicolorida nas ruas. Em tempo, as empresas de Niterói possuem grafismos coloridos e alegres, o que torna a visão das frotas no ritmo frenético de idas e vindas , agradável.


A estátua de Arariboia, impassível na praça homônima, sempre com olhos voltados para Baía de Guanabara.

INFORMATIVO C&M:

Arariboia (traduzido do tupi, "cobra da água de arara") foi um chefe da tribo dos temiminós, do grupo indígena tupi, em meados do século XVI. O seu domínio era a Ilha de Paranapuã (hoje Ilha do Governador), na Baía de Guanabara, na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil.

Arariboia era filho do chefe temiminó Maracajá-guaçu quando os franceses, com o apoio dos Tamoios, tomaram o controle da Baía de Guanabara, na então Capitania do Rio de Janeiro, em 1555.



Tendo perdido as suas terras, a tribo temiminó seguiu para a então Capitania do Espírito Santo, onde reorganizaram a sua aldeia, foram catequizados pelos jesuítas e ajudaram os portugueses a expulsar invasores neerlandeses.

O embate mais importante (e violento) ocorreu em Uruçumirim, na atual Praia do Flamengo, onde os franceses e tamoios estavam aquartelados. Galgando penhascos, Arariboia foi o primeiro a entrar no baluarte inimigo. 

Empunhava uma tocha, com a qual explodiu o paiol de pólvora e abriu caminho para o ataque. Durante a luta, uma flecha envenenada raspou o rosto de Estácio de Sá, que morreu posteriormente, vítima de infecção. 


Estácio de Sá

Em episódio com contornos de lenda, Arariboia teria atravessado as águas da baía a nado para liderar este assalto.

O fato é que, com o seu apoio, a operação portuguesa contra os franceses foi coroada de sucesso, tendo os portugueses recuperado o controle sobre a Baía de Guanabara. A partir daí, a cidade do Rio de Janeiro, que, entrementes, havia sido fundada por Estácio de Sá em 1565 no sopé do Morro Cara de Cão, teve assegurada sua sobrevivência.

É considerado o fundador da cidade de Niterói.


Senhor de grande personalidade, teria servido de inspiração a José de Alencar na criação de sua obra O Guarani. 

* * * * *

Nos meus tempos de Rio, sempre gostei de fazer a travessia para Niterói via barcas. A calmaria da baía é um tranquilizante natural para os problemas diários. E depois de quase 10 anos iria “matar” a saudade...

Deixando a Estação Araribóia. 

Após o giro da embarcação, a silhueta da Ponte.

O que eu mais curtia era justamente seguir na “amurada” curtindo a travessia e o visual da baía. Começava à cair uma tênue garôa, mas, depois de tanto tempo, eu não ia deixar de fazer isso mas nem “à pau”!!!


A Rô animou-se em tirar uma foto, e depois foi para o interior da embarcação. A chuva estava apertando.



Pão de Açucar, ao largo da Baía

Rio de Janeiro se aproximando (E o céu ameaçador...)

INFORMATIVO C&M:

O sistema de navegação entre as cidades do Rio de Janeiro e Niterói existe desde 1853 e o entre o Rio de Janeiro e a ilha de Paquetá desde 1877. 


Em 1977 foi criada a Companhia de Navegação do Estado do Rio de Janeiro (Conerj), pertencente ao Governo do Estado, que passou a operar todo o sistema de transporte aquaviário do estado do Rio de Janeiro.

Em 1998 um consórcio de empresas privadas assumiu o controle acionário da Companhia de Navegação do Estado do Rio de Janeiro (Conerj), sob regime de concessão, dando origem à Barcas S/A.


No início da concessão somente as linhas Rio – Paquetá, Rio - Ribeira e Rio – Niterói estavam em atividade.

Hoje opera as linhas Rio – Paquetá, Rio – Ribeira, Rio – Niterói, Rio – Cocotá, Rio – Charitas, Angra dos Reis – Ilha Grande, Mangaratiba – Ilha Grande.

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Já chegando na Praça XV, de um lado, a visão do Aeroporto Santos Dumont (SDU)...



Já do outro lado... O arsenal de Marinha...

Os vasos de Guerra de nossa Marinha. Ali, no meio o A-12 São Paulo, nosso porta-aviões

O BLOG já abordou sobre o A-12 São Paulo, recentemente, em post sobre seu antecessor, o A-11 Minas Gerais. Não viu? Acesse abaixo...


E ainda, no mesmo plano, o palacete em estilo gótico da Ilha Fiscal...



INFORMATIVO C&M:

A Ilha Fiscal localiza-se no interior da baía de Guanabara, fronteiriça ao centro histórico da cidade do Rio de Janeiro.

Foto em 1885

Primitivamente denominada pelos europeus como ilha dos Ratos, o seu atual nome provém do fato de ali ter funcionado o posto da Guarda Fiscal, que atendia o porto da então capital do Império, no século XIX.

A ilha celebrizou-se por ter abrigado o famoso baile da Ilha Fiscal, a última grande festa do Império antes da proclamação da República, em Novembro de 1889.

Vitral no interior do palacete com a figura de Dom Pedro II

Atualmente abriga um museu histórico-cultural, mantido pela Marinha do Brasil.

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Já em chão carioca, uma paradinha na praça XV, para uma olhadinha na feira que acontece embaixo da Perimetral. Tem de tudo... E, já trouxe duas miniaturas.


Uma rápida clicadinha neste Cruzeiro do Sul na 1º de Março

Uma caminhada pela rua São José, até a estação Carioca do Metrô. Por causa do Rock in Rio, a cidade está “apinhada” de turistas.


Largo da Carioca

Panorama da Rua São José, centro do RJ (Foto: Panoramio)

O metrô, sem dúvida, é o melhor meio de se locomover no Rio de Janeiro. No meu tempo, ele ia até a estação Cardeal Arcoverde, e já existia a linha 2 até a Pavuna. 

Porém, hoje, eu ia “estreiar” a estação Siqueira Campos.

Copacabana: Visão do Cristo Redentor da Rua Siqueira Campos

Quando desembarcamos em Copa, o tempo dava algum sinal de melhora. Até mesmo o Cristo que permanecia encoberto, deu o ar da graça. Junto à saída da estação, os ônibus especiais em direção ao Rock in Rio:



Havíamos programado de ir até o Cristo, e se possível queria ter levado a Rose ao Arpoador, mas como perdemos parte da manhã, tivemos que, infelizmente, mudar os planos, pois eu tinha um compromisso familiar na parte da tarde.

Para ter idéia já eram quase uma e meia e tínhamos acabado de chagar à Copa, com tempo para dar uma voltinha pela praia... E foi o que fizemos.

Avenida Atlântica, Copacabana... Detalhe: Olhem o céu, azulando, azulando...

Alguns ainda resistem à padronização...

Mais um registro de nossa presença em Copa.

Bien... Depois disso uma pausa para almoçar, mais algumas voltinhas pela Barata Ribeiro e N.Sra. de Copacabana e no comércio local para a Rô saciar sua vontade de comprar...  E em seguida, ao compromisso mais formal. Visita familiar na zona norte da cidade, mas precisamente no bairro de Vaz Lobo. E, para isso, mais metrô...

Composição na Estação Siqueira Campos... Ôpa! Deixa eu entrar... rsrsrsr

Até nisso dei um pouco de azar... Pensei que ia conhecer a mais nova estação do metrô, CIDADE NOVA, mas aos sábados a transferência é feita como antigamente, via estação estácio... Me dei maaaalll....

Estação Irajá (elevada) da linha 2


Visita familiar vai longe, ainda mais com papo acumulado, e quando demos conta já era noite de sábado. Regressamos direto para o hotel, pois na madrugada seguinte já voltaríamos para casa, via Aparecida... Isso fica para a Última parte. Até lá!!!

As duas partes anteriores deste Rolê...



Obrigado pela Visita !!!

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