AN American
Trilogy
Elvis Presley
An American Trilogy (Uma Trilogia Americana) é
uma rapsódia - várias canções que dão origem a uma outra canção - que foi
adaptada e arranjada em 1971 a partir de três clássicas canções
norte-americanas: "Dixie", "The Battle Hymn of the Republic"
e "All My Trials". "Dixie" foi escrita em 1859 por Dan Emmett. "The
Battle Hymn of the Republic", de Julia Ward Howe, foi composta em 1861. All My
Trials é uma canção tradicional, porém, de compositor desconhecido.
Autor de "Dixie"
Elvis Presley lançou a canção em versão ao vivo,
no ano de 1972, cantando-a nos palcos ao longo da década de 70, sem jamais tê-la
gravado em estúdio. Sua peculiaridade particular lhe permitia entrega e interpretação dedicada,
chamando a atenção das multidões que testemunharam sua execução.
Elvis interpretando An American Trilogy
A gravação original, single de 1972 com
"The First Time Ever I Saw For Face" , foi
gravada a partir de um concerto no Las Vegas Hilton, em 16 de fevereiro do
mesmo ano. O solo de flauta, foi interpretado por Jimmy Mulidore. A palavra "Dixieland" que aparece na letra, refere-se aos estados do sul dos EUA. Inclusive, a música "Dixie", uma das que deram origem a "An American Trilogy", é um hino
dessa região americana, conhecida também como a terra do algodão.
Julia Ward Howe, autora de The Battle Hymn of the Republic
Alguns críticos musicais acreditam que "An American
Trilogy" ainda não teve todo o seu potencial e qualidade descobertos e
entendidos pelo público, talvez, segundo a opinião dos mesmos, pela qualidade
acima da média em comparação a outras canções populares dentro do século XX,
sendo avaliada por seus admiradores, como sendo uma das melhores músicas
populares de todo o século.
A canção possui cinco partes distintas entre si,
cada qual com uma particularidade:
Primeira parte
A
primeira parte da letra relata em forma de nostalgia a saudade do cidadão
americano, durante o conflito, de sua terra natal, nesse caso específico, o sul dos Estados Unidos.
A "letra" começa com a seguinte frase, "Oh I wish I was in the
land of cotton…", esse trecho foi baseado em "Dixie". A canção
começa com a voz de Elvis em destaque, em um tom intermediário entre o grave e
o agudo, com a ainda tímida participação da banda e orquestra. Logo em seguida
é a vez do coro masculino iniciar sua performance. Logo após, Elvis volta a
interpretar a letra, seguindo a isso o maior destaque da banda e orquestra.
Canção patriótica, An American Trilogy é baseada na Guerra de Secessão (civil) Americana
Segunda parte
A segunda etapa começa com uma adoração ao
senhor todo poderoso, e Elvis exclama: "Glory, glory
hallelujah…", sendo que essa estrofe é repetida ao final da performance.
Adaptada de "The Battle Hymn of the Republic". Com o início da
adoração, nota-se o contínuo crescimento da presença dos instrumentos,
principalmente os de corda e percussão. Ainda nesta etapa é adicionada a
presença do coro feminino em conjunto ao masculino, também nota-se a presença
marcante dos instrumentos de metais. Também é digno de menção a subida de tom
na interpretação de Elvis.
Terceira parte
A terceira etapa da canção, baseada em "All
My Trials", relata de forma comovente o sofrimento da futura perda de um
ente querido, a letra diz: "So hush little baby, Don't you cry…". Em
perfeita harmonia a obra diminui de intensidade e entra em sua parte mais
sentimental, o coro, tanto masculino como o feminino, inicia uma pequena pausa,
com isso, a voz de Elvis realiza uma performance solo, em conjunto com o som do
baixo e piano, contudo, pouco tempo depois, o coro retorna, assim como os
violinos, em perfeita harmonia.
A terceira parte da canção fala das dolorosas perdas da Guerra...
Quarta parte
Inicia-se a etapa puramente instrumental, com a
performance destacada da flauta se contrapondo ao baixo. Na continuação nota-se
a crescente presença da orquestra e banda, com nítida presença dos instrumentos
de metais.
Quinta parte
Ao
final da parte instrumental é a hora do coro voltar a ação, iniciando assim a
performance final de Elvis em uma repetição da segunda etapa, cantando,
"Glory, glory hallelujah…". Em perfeita harmonia, Elvis, coro
masculino e feminino, banda e orquestra desempenham com amor e dedicação o
final da obra, em que é valorizado o vocal agudo e a extensão de Elvis Presley.
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